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Destaques

Julio Damião sempre abrindo os olhos do mercado

  Júlio Damião Júlio Damião • 1º • 1º Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / 1 h • Editado •  1 h • Editado • Tecla SAP:  A Evergrande (> Incorporadora imobiliária da China) entrou com pedido de falência nos EUA. Esta semana tivemos a notícia de que o presidente do conselho foi colocado sobre vigilância (preso em casa), e que as negociações das ações foram canceladas em Hong Kong. As ações já desvalorizaram 98%. A empresa acumula dívidas de U$ 340 bilhões (R$ 1,7 Trilhão) = Petrobras (R$ 471 Bi) + Vale (R$ 301 Bi) + Ambev (R$ 205 Bi) + Itaú (R$ 243 Bi) + Bradesco (R$ 140 Bi) + BTG (R$ 124 Bi) e BB (R$ 135 Bi) Juntas... Tem mais de 1.300 empreendimentos e 200 mil funcionários. As agências de risco ...

Seis miiii!!

Aqui no interior de São Paulo, existe um jogo de cartas muito comum nas mesas de amigos. Na verdade, este jogo é bem conhecido no Brasil, o “Truco”. Confesso que não sou conhecedor suficiente para falar sobre suas regras, manhas e manias, o que sei, é que é muito tradicional, principalmente nas comunidades com origem italiana. Cada partida é cercada de todo um “folclore”, com gestuais e bravatas mil. Muitas vezes, me divirto apenas vendo os “blefes” sobre os adversários, num sem número de mímicas e gritarias. Para os incautos, pode ser confundido com um desentendimento ou briga. Relatei este folclore, para lembrar da carta na manga divulgada, que se tornou mais uma carta sem naipe. Na política e na economia, os movimentos devem ser “meticulosamente” estudados, cada passo dado gera consequências onerosas. No Brasil, o mercado tem flertado perigosamente com o risco, a ponto de boa parte, ter a coragem de simplesmente dar carta branca a um dos proponentes ao Planalto. Algo muito arriscado em matéria de política e economia. Por incrível que pareça a democracia brasileira vem se consolidando neste emaranhado de acusações e mentiras. Nunca a sociedade esteve tão presente, na discussão das direções a serem tomadas pelo país. Num perfil redesenhado, o novo congresso tende a ser mais sensível as pressões populares. A “vós dada aos imbecis” (aqui retrato apenas a fala do autor), trouxe a discussão dos corredores do congresso, para a mesa amarela de bar. Numa sociedade altamente politizada, as redes sociais, se transformaram em uma tribuna aberta, nunca estivemos tão perto das raízes da democracia, onde a participação popular, está em praça pública ecoando nos corredores do poder, vivemos algo que arremeda a Grécia de Platão. Citando um trecho de um trabalho encontrado na rede, vemos o que deve nortear uma Republica, segundo o pensamento do celebre pensador grego. “A República é a grande obra política de Platão e também a mais famosa. O foco central da obra platônica é a questão de justiça: Como deve ser um Estado justo? Como deve ser um indivíduo justo? A política não deve ser dominada por homens corruptos com pensamentos ambicionistas em propriedades privadas, esses políticos erguem seus olhares em lucros extraordinários, tornando improvável um bom governo, ocasionando disputas, guerras domésticas e civil, governos assim levam suas nações a uma ruína total”. Com o pensamento voltado a reflexão deste pequeno trecho do texto, em que o autor reduz a síntese de Platão em uma linguagem simples e compreensiva, vemos que esta decisão que tomaremos no próximo domingo tem suma importância na consolidação e maturidade de nossa democracia. A escolha de nossos governantes deve seguir a princípios éticos e lógicos, deixando de lado, amores e pendores. Nossas paixões devem ficar sobre as mesas de truco nas festas entre amigos. Voltando ao foco central desta ideia, a carta branca, o mercado vagueia em atitudes irresponsáveis e lúdicas, ameaçando todo um futuro, numa oportunidade impar de impulsionar o país a condição de protagonista no cenário global. A alavancagem que se mostra no horizonte imediato, apesar de toda a crise que ameaça as demais nações, é o momento de consolidação do projeto de desenvolvimento continuo e sustentável do Brasil. Todas as forças apontam para o sucesso do gigante que despertou nos movimentos de rua dos anos doze e treze da década passada. Não devemos por abaixo esta oportunidade, nossos filhos e netos, juntamente com a história, irão nos lembrar de nossas atitudes nestes tempos. Exemplos de inação não faltam em nossa era. Basta olharmos a nossa volta. Onde estavam nossos vizinhos a décadas atrás, e onde se encontram hoje? Com suas populações, pagando um auto custo por sua negligência e em busca de um caminho que os leve de volta a prosperidade. Um bom dia e reflita. Pet não tem carne nobre. Fonte: https://blog.portaleducacao.com.br/o-problema-da-democracia-na-politica-de-platao

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