Essa é a grande pergunta.
A batalha que se dá no pregão diariamente, ganhou as ruas.
O urso não aceita recuar para sua toca, ferido mortalmente por um touro franzino e raquítico, ele luta consigo para entender como aquela coisa, conseguiu lhe atingir.
Esta é a leitura dos últimos dias. Um grupo de populares avançou sobre o asfalto e fez recuar a sanha daqueles que desejavam o sangue, de inocentes, nas botas das forças de segurança.
O touro ainda não se deu conta do acontecido, ele ainda vaga no gramado da praça em busca de seu adversário.
O que ocorreu é que ele teve seu cordão umbilical rompido.
Não é função de um chefe do executivo, em uma democracia, liderar a derrubada das instituições falidas de uma nação, ele pode e deve exortar os seus liderados a lutarem por suas reinvindicações, mas, jamais poderá empunhar a espada para destruir a harmonia.
Esse rompimento entre adoradores e ídolo, vai levar a uma maturidade maior da nação.
O que fica claro, é que a batalha mudou de tabuleiro. A luta agora é entre a população e seus representantes.
O que foi feito pelo atual ocupante da cadeira de chefe da nação, é que, ele apresentou ao povo, o seu representante nessa mesa de discussão, o parlamento.
É com o povo que o parlamento tem que se entender, e a suprema corte deve obediência as decisões que a coletividade tomar, não cabe a um juiz decidir por um povo, ao arrepio da lei.
Essa é a direção que tem que ser construída pela população, a sua auto determinação, o cidadão ficou no centro da praça, cabe a ele decidir qual rumo tomar doravante.
E para a alegria de quem observa de forma mais clara o horizonte, os que ocupam a praça tem mais consciência das direções que a nação deve tomar.
Esta direção já está inscrita na bandeira dessa nação, Ordem e Progresso, esse é o caminho que a “nova” Republica Federativa do Brasil deve tomar.
Cabe a cada cidadão assumir seu papel no cenário da nação, e determinar quais os rumos que ele deseja seguir, de agora em diante.
Ao grupo de cidadãos, cabe encontrar os pontos em comum, e dirimir as divergências, pois, tem se pela frente, a construção de uma grande nação, com enorme relevância no cenário mundial.
Essa é a leitura que se deve fazer desse momento do Brasil.
Não é momento de panico e desespero, o pais nunca esteve tão proximo de se tornar uma Nação no seu verdadeiro sentido.
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