Eles torcem, mas a vida continua.

Alguns fatores explicam os sinais verdes dos números, mundo a fora. O posicionamento mais claro do banco central americano, quanto ao inicio do corte nos estímulos a economia, traz uma maior segurança aos players sobre o cenário futuro. A onda de balanços das empresas nos EUA, com números favoráveis, dá sinais de que apesar do aperto e da crise, as empresas seguem sobre bons fundamentos, o que deixa claro que elas estão conseguindo superar seus problemas, decorrentes do desastre econômico que foi o controle sanitário. Na Europa, o sentimento de que estamos num momento passageiro, vem suplantando os revezes da desorganização econômica que assolou a logística mundial. O impacto do fenômeno “fique em casa”, mostra atualmente sua conta. Apesar dos transtornos, que isso gerou na economia global, os gestores já começam a sair do torpor que o pânico inicial causou. Os trabalhadores começam a descobrir que existem outras maneiras de trabalhar, e com isso buscam um melhor posicionamento no mercado, causando momentaneamente uma escassez de mão de obra em alguns setores, e por consequência um aumento na remuneração em determinados seguimentos. A profissões mais rusticas e braçais tem visto um crescimento no mercado e uma melhoria na qualidade de condições e na remuneração. Distribuição de renda via capitalismo, ironia né! No mercado nacional, a aprovação pela câmara da proposta de regulação do ICMS sobre os combustíveis deve causar algum impacto favorável no mercado. A distorção na cobrança deste tributo, vem gerando pressão sobre o preço do produto e sendo fonte de alimentação da inflação. A curva do IGP-M (inflação no atacado) sinaliza para uma retração nesse índice. Este sinal demonstra que o monstro pode estar sendo domado. O impacto da medida tomada pela câmara dos deputados pode fortalecer esse freio. Há uma certa estabilidade entre os poderes em Brasília, isso faz com que o mercado volte aos fundamentos. A percepção é de que o mercado hoje será de alta, confirmando o movimento do dia de ontem, com o dólar brincando de equilibrista na corda bamba do +0-0. Vamos aguardar para ver se a tela de cristal não está embaçada. Bola de cristal é do tempo de telefone moleculá. Mariiiia, manda chama a Ditinha que tem gente querendo fala com ela no pareio. Coisa antiga. Rsrsrs. Um, na tela e outro nas planilhas, olho atento não perde coelho e muito menos tartaruga. Bom dia.