Muito se fala da democracia brasileira, “estado democrático de direito” é a frase que com certeza é a mais citada no Brasil.
Vejamos então! A constituição de 1988, foi construída sobre um sentimento de que o autoritarismo não deveria mais retornar ao país. Por esse objetivo ela trás diversas amarras constitucionais entre os poderes.
Para evitar excesso ou arroubos autoritários do executivo, a maiorias das decisões estão atreladas a aprovação do Congresso. Essa condição criou uma relação distorcida entre o parlamento e o executivo.
Projetos de governo que pretendiam induzir suas perspectivas na sociedade foram obrigados a usar a mais nefasta das armas políticas, a corrupção. Por este artificio os governos que aconteceram desde então foram marcados por manchas e mazelas decorrentes desta mecânica de equilíbrio de poder.
A história brasileira está repleta de períodos conturbados por disputas pelo poder. A sociedade brasileira ainda não se encontrou como nação, somos ainda um emaranhado de etnias, culturas e interesses, cada grupo ou clã busca estabelecer sua hegemonia local e nacional. Uma das características principais desse pensamento vem ainda do período colônia, onde os que vinha para cá, tinham o objetivo de fazer fortuna e retornar a suas origens com o resultado de seu esforço. Esse sentimento continua até hoje, basta ver que alguns membros da sociedade que aqui despontam, buscam assim que podem, encontrar um novo lugar para viver e criar sua prole, “longe” das mazelas que afetam essa nação. O pensamento de fazer fortuna e fugir desse mundo que não tem nem neve, ficou.
É com esse cenário que chegamos ao que estamos vivendo hoje, um governo que busca respeitar o mecanismo democrático que está instalado, seguindo as regras e que não lança a mão de subterfúgios para conseguir implantar uma agenda que gere transformação na sociedade e no país.
O posicionamento do Executivo para a solução dos problemas dos combustíveis, dos precatórios e do auxilio social, é uma demonstração clara disso. Cabe ao congresso elaborar o Orçamento com o acompanhamento do Executivo, é o congresso que define os rumos ao qual o país deve seguir, é ali que a sociedade está representada. Apesar de a imprensa e boa parte dos brasileiros acharem que temos um governo fraco, o que vejo é um governo que vem colocando os rumos do país nos trilhos certos, a sociedade discute seus interesses e o executivo realiza as determinações.
Mesmo que o mercado aja como boneco de borracharia, a caravana segue em direção a uma sociedade mais equilibrada e democrática. Há ainda ajustes que precisam ser corrigidos e alinhados, mas o horizonte é de convergência a um país organizado e progressista.
Falando em mercado, hoje no cenário mundial há um temor de desequilíbrio, algumas das Big Techs não apresentaram bons resultados, a crise energética segue firme, e os índices de inflação amedrontam os países e os investidores. Mas, como afirmam os Bancos Centrais, esta condição é momentânea e deve se diluir ao longo dos próximos meses.
Viveremos um período de incertezas, mas sempre que há uma crise, o objetivo de todos é que ela passe logo e que a vida volte a normalidade.
No mercado nacional a sexta feira deverá ser de oscilação na bolsa e no dólar. Eu particularmente aposto em alguma alta no índice Bovespa, uma vez que os jogadores já tem o cenário de como vão ter que lidar com os problemas e os fundamentos das empresas se mostram equilibrados e apontando bons lucros e dividendos, o dólar deve ainda ser pressionado pelas incertezas políticas.
Vamos em frente, pois temos que cuidar das novas gerações que veem por ai.
Um olho nos gráficos e um nos fundamentos, caminhando e cantando, seguindo a missão.
Somos todos iguais.
Bom dia trades.
Comentários
Postar um comentário