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Julio Damião sempre abrindo os olhos do mercado

  Júlio Damião Júlio Damião • 1º • 1º Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / 1 h • Editado •  1 h • Editado • Tecla SAP:  A Evergrande (> Incorporadora imobiliária da China) entrou com pedido de falência nos EUA. Esta semana tivemos a notícia de que o presidente do conselho foi colocado sobre vigilância (preso em casa), e que as negociações das ações foram canceladas em Hong Kong. As ações já desvalorizaram 98%. A empresa acumula dívidas de U$ 340 bilhões (R$ 1,7 Trilhão) = Petrobras (R$ 471 Bi) + Vale (R$ 301 Bi) + Ambev (R$ 205 Bi) + Itaú (R$ 243 Bi) + Bradesco (R$ 140 Bi) + BTG (R$ 124 Bi) e BB (R$ 135 Bi) Juntas... Tem mais de 1.300 empreendimentos e 200 mil funcionários. As agências de risco ...

Hoje, um pouco mais de política.

Muito se fala da democracia brasileira, “estado democrático de direito” é a frase que com certeza é a mais citada no Brasil. Vejamos então! A constituição de 1988, foi construída sobre um sentimento de que o autoritarismo não deveria mais retornar ao país. Por esse objetivo ela trás diversas amarras constitucionais entre os poderes. Para evitar excesso ou arroubos autoritários do executivo, a maiorias das decisões estão atreladas a aprovação do Congresso. Essa condição criou uma relação distorcida entre o parlamento e o executivo. Projetos de governo que pretendiam induzir suas perspectivas na sociedade foram obrigados a usar a mais nefasta das armas políticas, a corrupção. Por este artificio os governos que aconteceram desde então foram marcados por manchas e mazelas decorrentes desta mecânica de equilíbrio de poder. A história brasileira está repleta de períodos conturbados por disputas pelo poder. A sociedade brasileira ainda não se encontrou como nação, somos ainda um emaranhado de etnias, culturas e interesses, cada grupo ou clã busca estabelecer sua hegemonia local e nacional. Uma das características principais desse pensamento vem ainda do período colônia, onde os que vinha para cá, tinham o objetivo de fazer fortuna e retornar a suas origens com o resultado de seu esforço. Esse sentimento continua até hoje, basta ver que alguns membros da sociedade que aqui despontam, buscam assim que podem, encontrar um novo lugar para viver e criar sua prole, “longe” das mazelas que afetam essa nação. O pensamento de fazer fortuna e fugir desse mundo que não tem nem neve, ficou. É com esse cenário que chegamos ao que estamos vivendo hoje, um governo que busca respeitar o mecanismo democrático que está instalado, seguindo as regras e que não lança a mão de subterfúgios para conseguir implantar uma agenda que gere transformação na sociedade e no país. O posicionamento do Executivo para a solução dos problemas dos combustíveis, dos precatórios e do auxilio social, é uma demonstração clara disso. Cabe ao congresso elaborar o Orçamento com o acompanhamento do Executivo, é o congresso que define os rumos ao qual o país deve seguir, é ali que a sociedade está representada. Apesar de a imprensa e boa parte dos brasileiros acharem que temos um governo fraco, o que vejo é um governo que vem colocando os rumos do país nos trilhos certos, a sociedade discute seus interesses e o executivo realiza as determinações. Mesmo que o mercado aja como boneco de borracharia, a caravana segue em direção a uma sociedade mais equilibrada e democrática. Há ainda ajustes que precisam ser corrigidos e alinhados, mas o horizonte é de convergência a um país organizado e progressista. Falando em mercado, hoje no cenário mundial há um temor de desequilíbrio, algumas das Big Techs não apresentaram bons resultados, a crise energética segue firme, e os índices de inflação amedrontam os países e os investidores. Mas, como afirmam os Bancos Centrais, esta condição é momentânea e deve se diluir ao longo dos próximos meses. Viveremos um período de incertezas, mas sempre que há uma crise, o objetivo de todos é que ela passe logo e que a vida volte a normalidade. No mercado nacional a sexta feira deverá ser de oscilação na bolsa e no dólar. Eu particularmente aposto em alguma alta no índice Bovespa, uma vez que os jogadores já tem o cenário de como vão ter que lidar com os problemas e os fundamentos das empresas se mostram equilibrados e apontando bons lucros e dividendos, o dólar deve ainda ser pressionado pelas incertezas políticas. Vamos em frente, pois temos que cuidar das novas gerações que veem por ai. Um olho nos gráficos e um nos fundamentos, caminhando e cantando, seguindo a missão. Somos todos iguais. Bom dia trades.

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