Seguindo pela semana da incerteza, chegamos à sexta-feira.
O pouco folego que havia no mercado está espirando. Os sinais mundo afora indicam esta exaustão.
Como era de se esperar, o retorno as atividades no mercado Chines após o feriado prolongado, baliza os movimentos no mundo. O mercado de commodities está apontando ligeira alta, com petróleo puxando a fila, o minério de ferro ficou estacionado, o que, diante das quedas sucessivas, é um alento. Ouro se posiciona em ascendência como ponto de defesa para incertezas.
As pressões por energia, a instabilidade do sistema imobiliário e a necessária retomada do crescimento, são os desafios do núcleo de governo daquele país.
Essa pressão é sentida mundo afora. Hoje, a economia chinesa tem um peso desproporcional no equilíbrio de forças. Conter o poder exercido por esse desequilíbrio é o desafio dos líderes globais.
Os mercados iniciam com sinais difusos, EUA indicam elevação decorrente do acerto interno sobre o caixa do governo, sinais de recuperação do emprego e do desemprego, aguardando apenas a confirmação do PYROLL nesta sexta feira.
Europa absorve a frustação com o desempenho industrial da Alemanha, que veio abaixo do esperado, - 4%. O país é uma das locomotivas que impulsionam o continente.
Aqui por terras Brasileiras, a política reina no índice, os fundamentos já não importam muito para os formadores de “opinião”, os números econômicos não balizam o horizonte. Em um país, onde absorvente higiênico, se transforma em objeto de discussão na principal casa legislativa, o que se pode esperar do clube do cafezinho.
Mas como nem tudo é “sempre livre”, o mercado deve acompanhar de perto os movimentos que ocorrem no mercado global. A volatilidade deve estar na mira do mercado, o viés é de alta, porém sujeito a qualquer sinal, de “regra” ou “chico”, que poderá reverter esta expectativa. Diante de um cenário incerto, o dólar deve continuar brincando na linha do +0-0. Para a colheita de hoje, a aposta deve ser pontual, buscando os mercados e as companhias que podem ser afetadas pelas mudanças setoriais. Varejo, energia, commodities, serviços são alvos em potencial. Bancos começam a se posicionar para o fechamento anual, a solidez e a lucratividade devem ser acompanhadas de perto para uma colheita farta.
Um no peixe e outro no gato. Atenção e informação são ferramentas para o sucesso.
Bom dia.
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