Teste cardíaco.

O que era tempestade virou calmaria no dia de ontem. O mercado que era de baixa, virou num estalar de dedos. O posicionamento do senado americano, indicando acordo no caso da dívida do governo. O anuncio da recuperação dos estoques de petróleo nos EUA. O torniquete sobre o gás na Europa, aliviado. Estes fatos trouxeram uma percepção de melhora nas condições. E o mercado reagiu. Ao final do dia os índices acumulavam alta mundo afora, acanhada, mas alta. É assim que testamos nossas coronárias, andando nessa montanha russa de números. O dia de hoje ainda promete emoções, em algum lugar um coelho pode saltar da cartola e bum, a plateia se surpreender. Ainda com a china fora do radar do mercado, estão curtindo o feriado, as bolsas refletem esse alívio que ocorreu ontem, os índices apontam para cima. O mercado de commodities indica queda nos principais produtos, ouro, mineiro ferro, petróleo. O mercado interno deve seguir esta tendencia, com a bolsa repercutindo um possível acordo na reforma fiscal, tendo o ocongresso, ressuscitado um acordo em torno de um projeto de lei que, recupera o espirito, de redução e simplificação do emaranhado jurídico, que é pagar impostos no Brasil. Este projeto renasce agora, com algum apoio de prefeituras e governos estaduais. Isso deve repercutir no animo do mercado. Mas, no país onde insistem em fazer massagem cardíaca em uma CPI moribunda, tudo pode acontecer. Não tenho muita confiança no cenário de hoje, mas acredito que teremos alta relativa no mercado e o dólar brincando de equilibrista entre +0-0, ali no fiozinho do humor político. Pode ser um dia de um certo marasmo, mas os fundamentos estão aí para balizar no meio do temporal. Acompanhe os gráficos e fique atento as planilhas. Bom dia.