A ordem é não permitir estabilidade.
Em todos os hemisférios as noticias indicam uma nova onde de instabilidade.
Os índices de inflação que se elevam, bancos centrais que não agem nos juros, risco de calotes no oriente, onda de repressão a liberdade, e a perola do momento, a imposição de medidas “sanitárias” controversas.
O anuncio por parte do Governo Austríaco, de restrição a liberdade das pessoas que não pretendem seguir as imposições sanitárias, desencadeou uma onda de quedas nos mercados. A população dá sinais de revolta, o que pode levar a uma situação conturbada no país, as entidades de classe que representam as forças de segurança, se manifestaram contrárias aos desmandos do poder central.
Outros fatores alimentaram esta queda. Os temores de que os bancos centrais não estejam agindo para restringir o avanço dos índices inflacionários, trazem uma sensação de descontrole por parte das autoridades.
O mercado teme por uma desorganização total do que ainda teima em se manter em pé diante deste momento da história.
O avanço das forças contrarias a uma agenda global, tem sido alvo de repressão velada em todas as partes do mundo. Mas a revelia dessa repressão, o sentimento de reformas sociais vem ganhando força e vós nos parlamentos. As ultimas eleições na Argentina mudaram o perfil do parlamento daquele país, para um posicionamento notadamente de direita liberal, o governo de viés esquerdo globalista marxista, terá dificuldade em levar adiante suas propostas. É aguardar para ver os desdobramentos.
No Brasil, a eleição de 2022 segue dando rumos a politica e a economia, as recentes declarações de membros do poder judiciário, “ora moderador”, endossadas por políticos e membros do parlamento, denotam o temor da manutenção do atual governo, com larga margem de vantagem nas urnas. O que arrepia os membros do estado profundo, é que tramita na CCJ da câmara dos deputados, uma proposta que pode reformular todo o plenário do órgão máximo da justiça no país, com a remoção de cinco dos atuais membros da mesa, mudando completamente a relação de forças, na casa. Associado a isso, a renovação de 1/3 dos membros do senado poderia levar a uma caçada aos transgressores da constituição em exercício hoje. Somando-se a esse cenário horripilante para o stabilishiment, as avaliações para a câmara dos deputados, é que a força de renovação e remoção do viés de esquerda da casa trará profundas mudanças. Quem viver verá isto acontecer.
Este mundo surreal, baliza dinamica do mercado. O temor reina nos corações dos investidores, o seu “precioso” dinheirinho deve ficar protegido daqueles que o querem roubar.
Esta proteção é o desafio do momento, aplicar no mercado de capitais e nas bolsas, tem sido uma tarefa hercúlea, quase que impossível. Lucrar é uma façanha.
Alguns dos analistas que acompanho, desenham um cenário de perdas para o dia de hoje.
Eu, um inveterado otimista, digo que, mesmo em meio ao caos sempre é possível colher alguns frutos.
Em minha visão, podemos começar o dia com quedas, refletindo o desânimo geral, porém, em algum momento do dia, acredito eu, que no virar da manhã, algum movimento de alta pode alterar as perspectivas e permitir algum ganho, mas não se anime, o dia pode com certeza fechar na baixa. O dólar, ele segue o humor de Brasília, buscando a proteção na alta mesmo que irrisória. Depois disso prepare a cerveja, por que para a semana tem mais.
Recomendação aos ciclopes tupiniquins, um olho nos fundamentos, um nos gráficos e um na política. Sim ciclope tupiniquim tem três olhos.
Bom dia e lembre-se, cerveja boa, é em copo americano, mesa amarela e chinelo de dedo.
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