Reset da semana.

Depois do feriado nacional, o mercado brasileiro deve seguir como o restante do mundo, aqui como lá, decisões de políticas econômicas, estão na mira os investidores. Nos EUA é dia de fala do presidente do FED que deve anunciar qual o tamanho do aperto que irá realizar na economia americana, o mercado aposta em coisa de 10% de redução de injeção, se ficar nesse patamar não devemos ter muitas alterações, a Europa acompanha o movimento das bolsas yankees e segue em compasso de espera. Na Ásia o mercado fechou em baixa geral, os rumores de nova onda de pandemia na China, assustam novamente o mundo. O governo chines recomendou a seus cidadãos que façam uma estocagem de gêneros, ainda não se tem noticias claras sobre os motivos dessa recomendação. Em Brasília a semana será de batalha, o governo precisa da aprovação da PEC dos precatórios e da definição do orçamento para 2022 e a oposição, como é de praxe, irá fazer todo tipo de obstrução para que isso não aconteça. A chantagem e o balcão de barganha já estão montados por eles. O país precisa de uma definição e o parlamento, que não se digna a representar a população, segue tentando encontrar uma maneira de se garantir na eleição do ano que vem. Em resumo. Acredito que a apreensão gerada pela expectativa sobre o FED deve se desmontar após a fala do seu presidente, e o mercado voltará os olhos para os números dos fundamentos. Aqui também devemos ter esse sentimento, porém os “senhores dos anéis” vão usar o lenga-lenga do congresso para manter o mercado agitado e favorecer a colheita temporona. A minha aposta para hoje é de um inicio de baixa com elevação durante o pregão e final dependente das manobras que houverem em Brasília e Wall Street. Dólar também deve brincar nessa montanha russa, com variações talvez invertidas do mercado. Um bom dia, e muita atenção aos fundamentos e as tendências matemáticas.