Meu equipamento esta como as variantes sanitárias, a cada dia surge uma nova versão de problemas. Risos.
Mas voltando aos trabalhos, mesmo com a instabilidade reinante, o mundo segue sua trajetória.
Após digerir o impacto que causou a nova variante, o mercado se volta para as questões fundamentais da economia.
No oriente, a sinalização do gigante da economia regional, de que deverá estimular o seu mercado interno, com vistas a minimizar o impacto da crise imobiliária, trás alivio para o mercado, muita gente segura, mais consumo.
Na Europa, a preocupação com a crise sanitária, abre espaço para as decisões que devem sair das reuniões dos comitês dos bancos centrais do continente.
Nos EUA, o mercado parece já ter absorvido a informação de que o banco central local, está em rota para diminuição dos estímulos econômicos, o movimento do ultimo pregão retratou a confiança na recuperação controlada da economia.
O petróleo volta em trajetória tímida de alta, o mercado já não reflete o temor da crise sanitária e vislumbra o retorno das atividades normais.
O minério de ferro, reflete esta perspectiva de recuperação da normalidade, com alta na madrugada na casa de 5%.
Com esse cenário o mercado nacional, tem diversos desafios a superar. A última reunião do comitê de politica econômica, firmou o proposito de elevar os juros por aqui. Esta posição assusta o mercado de ativos, juros altos afasta o investidor do mercado de risco, com tendencia de baratear ainda mais os preços. A alta dos juros nos mercados centrais do mundo, tende a levar o investidor mais ressabiado para títulos de maior credibilidade, afetando a taxa de conversão por aqui, num período de maior consumo do ativo. A necessidade das empresas de remessa de lucros para suas matrizes, e o desejo de viagens ao exterior, devem manter o dólar em índices elevados.
A politica é outro componente da precificação dos ativos e mercados. Em plena campanha majoritária para 2022, o país segue em seus embates na área. A PEC dos precatórios segue sua rota rumo ao próximo ano, negociada, deformada, retalhada e quase destroçada. Com aprovação parcial, segue dependendo do restante que ficou em discussão no congresso.
Na briga por espaços na mídia. O atual ocupante da cadeira presidencial desfechou um golpe muito bem preparado, colocando no centro da discussão a real intenção daqueles que arquitetaram a maior caça a corruptos na história. Parece que não era bem assim, a caça as “bruxas”. Ao que tudo indica, apesar de ter sido o gatilho para uma mudança radical na postura da sociedade, a opção foi montada com o objetivo de remoção de um grupo para a substituição por outro não tão correto assim.
A semana promete, muita água que infelizmente atingiu a região de Minas e Bahia, há de rolar sobre a ponte que liga o poder e a sociedade. A catástrofe que se abateu por aquela região pode ser o inferno ou a gloria do Presidente, tudo vai depender da resposta as necessidades daquele povo, que não tem clemência da natureza.
Com a perspectiva de recuperação da economia global, mesmo que momentânea, as commodities e os juros, devem puxar os índices das companhias ligadas ao setor, e como o peso de algumas delas é forte no índice do mercado, acredito que hoje o dia será de alta, podendo ter alguma instabilidade relativa as repercussões políticas, mas com fechamento positivo. O dólar deve se manter descolado, refletindo mais os humores políticos e as pressões decorrentes do período sazonal.
No mais, eu estou aqui torcendo para ter encontrado a solução do problema de meu equipamento e de olho nas informações que podem afetar o movimento do dia.
Sempre alerta, com os olhos nos gráficos, atento as tendencias de mercado e ouvindo o barulho na politica seguimos mais essa semana.
Bom dia.
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