Duendes em greve, Papai Noel sem capim mágico.

Esta poderia ser a manchete de um jornal de circulação mundial. Na semana do natal, o presidente dos EUA tem um revés em seus planos, um pacote de reformas em várias áreas da economia, desde educação a saúde está empacado no congresso. A mudança de postura do FED frente aos estímulos, a redução dos juros na China, e a ameaça de nova onda de contaminações, que já bloqueia shows na Broadway, foi a onda de temores que varreu o mundo nesse final de semana. O mercado começa a semana em queda, muitos dos investidores tradicionais já se retiraram para seus redutos de descanso. Isso reduz o volume de negócios na semana. Por consequência, petróleo amarga queda, minério de ferro segue a mesma trajetória e o panetone parece que vira muito salgado. Para desandar o cozimento do peru, um “jantar” em São Paulo, reuniu cerca de quinhentos convidados em torno da dobradinha “Nine Chuchu”. Há uma forte pressão para emplacar essa dupla. A “rabanada” vai chupar todo o óleo da frigideira. Ai meu fígado. A semana não parece ser muito animadora. A guerra do “imunizante infantil” segue na mídia e nos corredores do poder. Beira a insanidade esta determinação. Onde vamos parar. O dia será de cautela, o índice do mercado deve marcar queda, os principais pesos devem sentir a queda nas commodities, petróleo e minério de ferro. O dólar deve continuar sua pressão por mais liquidez para remessas e viagens. As restrições para o turismo internacional devem aumentar. Para uma semana de cautela, vamos de caldo de galinha, até por que o frangão está o olho da cara. Um olho nos fundamentos, um nos gráficos e a política, ora a política! Bom dia.