Saudades do tempo em que a palavra “pico” representava apenas, que alguém estava a caminho da degradação de sua personalidade. Era lamentável saber isso de um entre querido.
Hoje, diante dessa loucura que se tornou a crise sanitária, esse termo é sinônimo de calafrios para toda a sociedade. Em manter-se esta “loucura” de ondas após ondas, a humanidade segue insana a caminho de um mundo totalitário, desejado por aqueles que não conseguem conceber que, viver é arriscado.
A Europa, que é de longe o território mais insano, com ações governamentais mais totalitárias e restritivas, sente em seus números. Governos como os da Áustria, Alemanha, Itália, tomam atitudes que vão a condições de campos de concentração e relembram a Alemanha de 1930/40.
O perigo dessas atitudes, é a desorganização total da economia, que podem levar a miséria e a fome sociedades que beiravam ao desenvolvimento pleno.
Neste emaranhado de temores, o mercado abre com sinais de desanimo. Asia repercutindo ainda o movimento de ontem, teve a maioria de seus índices em alta, mas os sinais vindos do setor imobiliário ainda assustam. Europa acorda com leve queda, repercutindo a onda de incerteza que reina no horizonte. Pelo lado do mercado americano, a preocupação que intimida os players é imprecisão da data do fim dos incentivos a economia pelo banco central de lá.
No mercado nacional, a politica tem sido o principal adversário do país, atravessamos de forma brilhante a crise sanitária, que, se não fosse a política, teria sido realmente uma “gripezinha”. Como a água na banheira era pouca, as crianças mimadas bateram no fundo para fazer com que todo o banheiro ficasse molhado. Em uma luta insana para manter o país na condição de “vira-latas” (lembrando um certo amputado), a classe política, auxiliada por um arremedo de tribunal da exceção, tenta de todas as formas barrar a reorganização e modernização da nação.
Alguns dos jogadores do mercado de forma que minha logica não compreende, apostam nesse caos construído.
Em mais um dia em que a mídia tradicional teima em produzir noticias que mostram um cenário caótico, devemos ter um movimento leve de alta, uma vez que o resultado da reunião do comitê de política monetária sinalizou o rumo que o mercado esperava, acalmando os mais afoitos. Por outro lado, Vale e Petrobrás devem sentir a queda nas commodities e irão forçar o mercado, pelo peso que seus índices tem no computo geral.
Acredito que seja um dia de batalha entre o urso e o touro. Aposto que a locomotiva terá alguma força, sustentado no fato de que os ativos aqui estão com preços baixos e com perspectivas de boa elevação para o futuro. Dólar deve ter alguma alta, uma nova norma pode liberar a abertura de contas em dólares e elevar o limite para viagens ao exterior.
Para um dia de alguma incerteza o melhor conselho continua a cautela. Muita atenção aos fundamentos dos mercados e das companhias, acompanhe os movimentos dos gráficos, e fique atento as manobras da política.
Tenha um bom dia e muito trabalho, riqueza não brota do nada.
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