A coisas continuarão como estão.
As notícias de hoje, poderiam ser as do mês passado.
A injeção de recursos, por parte do governo Chines no setor imobiliário, é tática velha conhecida no ocidente. Injetar dinheiro na construção civil para fomentar a economia. Na Europa e Estados Unidos, a frouxidão das medidas contra inflação premia as empresas com dinheiro subsidiado. Para conter o ímpeto do consumo, que alimenta a queima de estoques, eleva-se os juros. Ou seja, como disse um comentarista recentemente. Pai perdoai-os, eles não sabem o que fazem. Não sou economista, mas frouxidão e falta de disciplina, não tiram ninguém do buraco, muito menos um país ou um planeta inteiro.
Este tem sido o resumo das ações governamentais em direção a recuperação econômica. A questão hoje em dia é bastante clara. Permitiu-se que, um único jogador tivesse poder de interferir em toda a banca mundial. O desequilíbrio, por incompetência ou por objetivo, chantageia os demais participantes. Em apoio a esta condição, foi fomentado a tolerância, a indolência e a preguiça econômica. Hoje a economia global não tem forças para retomar a recuperação necessária, não por falta de capacidade, mas por preguiça. Este tem sido o mal desse novo século. Preguiça mental.
O mercado no dia de hoje reflete esse comportamento. A elevação dos juros no mercado americano derruba as bolsas por lá. Guardar o “precioso” é mais lucrativo do que fomentar a economia e reduzir a deficiência de produtos no mercado. A luta por poder econômico com o controle do volume de chips destinados a indústria, afeta a produção, cada vez mais dependentes deste componente. A retenção do número de containers disponíveis, causa desencontro logístico e falhas nos estoques. E com isso seguimos com a economia desorganizada, e o enriquecimento dos maiores em detrimento do restante da população.
É assim que é.
O atentado ocorrido nos Emirados Árabes, mexeu com o preço do petróleo, o minério de ferro sentiu o incentivo do governo chinês ao setor, e cravou 1% de alta. Os juros dos títulos públicos de dez anos subiram nos EUA. A Europa sente o aperto do petróleo e o temor com a Rússia, por lá os índices são negativos.
No mercado nacional o maior interesse por renda fixa nos EUA e por aqui devem reduzir a liquides do mercado, o dólar que tem andado meio triste por aqui, deve ter um movimento maior. Com a elevação do petróleo e do minério de ferro, juntamente com um cenário mais favorável ao mercado financeiro, a tendencia do Ibovespa é de elevação. O que pode contrariar essa direção, é o grau de impacto que a prometida greve do funcionalismo público pode causar na política. Mais um imbróglio ser resolvido no congresso. É, essa bomba vai explodir no colo dos presidentes das casas parlamentares. Aguardem.
A meu ver o dia iniciará com queda e tende a se recuperar no decorrer do pregão. Aguardemos.
Um bom dia a todos e fiquem atentos aos sinais.
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