Caminhos estranhos.

O que parecia nebuloso no dia de ontem, hoje já dimensiona uma nova direção. A pressão ao mercado, pelo temor da nova variante e a incerteza sobre a taxa de juros no mercado americano, no dia de ontem, derrubou as bolsas em todo o mundo. No retorno de um novo dia, as tendências são de normalização dos ânimos, o mercado busca posições de alta, com exceção da Ásia, que repercutiu a onda do dia anterior. O minério de ferro seguiu a tendência apresentada pelo mercado asiático, com queda que atingiu a marca de -0,82%, o petróleo vem se segurando na casa de +1,4% de alta. Nesse cenário o continente europeu, fincou marcas na casa dos +0,56 a +1,46%, uma vez que o temor da crise sanitária já não preocupa tanto. O mercado americano ainda se ressente da perspectiva de elevação dos juros e do volume de contaminados no país, porém estes fatos não são suficientes para intimidar o investidor. Mesmo com risco de inflação na mira, e limitações sanitárias, o consumidor segue sinalizando uma retomada na economia, o que agrada o investidor. No mercado nacional, a politica ainda continua dando o tom da batida. A batalha sobre a necessidade de vacinar as crianças tem tomado espaço no noticiário. As discuções seguem acaloradas. Na mira do mercado, o temor de que o risco fiscal se materialize, ainda assusta alguns analistas. Há quem aposte que a volta ao passado “não austero”, seja a solução. Calafrios, brrrurrrr. Num dia em que a nossa bolsa pode contrariar o bom senso, eu diria que teremos uma queda teimosa no índice. A politica de quanto pior melhor, afetou o discernimento de alguns dos players do pregão. Mas como esse mundo anda um tanto quanto louco, vou arrisca um outro prognostico. Queda pela manhã, elevação no final do período e recuperação do índice no final do dia. Façam seus jogos. Contrariando o tango de Nelson Gonçalves, eu não apostaria no vermelho.