Esta tem sido a mensagem enviada pelos mercados. Manter o medo na alma das pessoas. Governos e dirigentes econômicos mantém o mundo em expectativa e tensão. A volatilidade está no ar. Em 2020 foi o temor da morte por atacado, em 2021 foi a escassez e a volta da morte dolorosa, em 2022 é a inflação e o risco de um combate entre forças na Europa. A desorientação e a instabilidade facilitam a introdução de regras e politicas de monitoramento e controle da sociedade. Caminhamos para um mundo de autoritarismo e opressão.
Esse retrocesso tem um objetivo, a mudança dos centros de controle e negócios do mundo. Assim foi na primeira e segunda grande guerra, o mundo sob o temor de um grande louco, aceitou o reposicionamento das forças globais, de forma que lhe pareciam a saída para um tempo de vida e alegrias. Passados oitenta anos, nos vemos novamente diante desse movimento. Qual será a nova diretriz desses “novos tempos”. O corredor se afunila a cada dia, a porta se mostra única, mas o que há nela não sabemos. Tempos sombrios.
Traduzindo esta visão para o cotidiano, os mercados mostram sinais contraditórios em seus números. Enquanto o oriente busca estimular sua economia interna, com abrandamento dos limites financeiros, Europa e EUA, perseguem a elevada taxa de inflação, buscando refrear o consumo para derrubar os preços, dando tempo para que a produção se adeque as necessidades. As incertezas dos rumos que darão as autoridades, levam volatilidade aos mercados. Para completar o quadro, a pressão por poder sobre o mercado de energia na Europa cria conflitos na fronteira Rússia/Ucrânia. Na busca de um consumo energético mais verde, a Europa precisará cada dia mais de gás para o maior volume energético que virá, uma vez que as alternativas “green”, como insolação e ventos não são suficientes para cobrir a demanda da troca de perfil da matriz. Ter o controle desse seguimento será de vital importância para os países envolvidos.
Nesse conjunto de situações o mercado oscila de forma irracional, com quedas brutais e recuperações espetaculosas.
No dia de hoje o mercado segue com petróleo e minério de ferro ensaiando recuperação, os mercados na Ásia fecharam todos em baixa, devido a números pouco animadores por lá. Europa trabalha com índices na casa dos 0,5% positivos, mesmo com o temor de um embate no Leste. EUA, diante da expectativa da reunião do comitê econômico do FED, segue com números modestos na alta, o mercado já absorveu o risco das altas necessárias dos juros.
Por aqui, o fato novo no cenário, é a mudança de agenda repentina do Presidente da República, sobre a cúpula da América do Sul, qual seria o motivo.
O dia na Bovespa é de feriado em São Paulo, mas o pregão permanecerá aberto.
Acredito que o índice deverá segui a tendência do final do pregão anterior, vinha se recuperando a queda que teve no início da manhã, só não entrou no campo positivo, por ter tido uma queda mais que a esperada no dia.
O IBOV deve iniciar ensaiando uma alta tímida, brincar de cair em algum momento da manhã, mas deve se recuperar no ciclo seguinte, fazendo uma curva positiva para o dia.
Para mais um dia de trabalho, seguimos avaliando os números e buscando as expectativas dos atores nesse palco da vida. Bom dia a todos e fiquem alertas, tudo pode acontecer para quem está vivo.
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