Falar de economia e mercados sem falar em política, fica difícil em um mundo onde os interesses econômicos sequestraram a estrutura de estado. Ao longo da história humana, o poder sempre esteve relacionado ao domínio de recursos. A luta pelo poder está diretamente ligada ao acesso a fontes abundantes de suprimentos.
Este confronto entre o ocidente e a Rússia na fronteira com a Ucrânia, tem componentes que vão além da ameaça de entrada dela na OTAN. Não são misseis apontados para a capital Russa que instigam Putin. O que ocorre em território Ucraniano, e a disputa pelo controle do suprimento de gás direcionado a Europa Ocidental. Uma batalha nesse território, fatalmente levaria a destruição dos gasodutos que hoje passam por lá e as instalações das empresas fornecedoras concorrentes. Com essa baixa, a Europa seria obrigada a ter seu suprimento de energia, oriundo dos gasodutos que desembocam na Alemanha, vindos da Rússia pelo mar Báltico. Ganha a Rússia, ganha Alemanha, que aumenta sua força de influência no continente. Por lá, França, Alemanha e Inglaterra disputam a hegemonia do grupo. O envolvimento dos EUA nessa contenda, se deve ao fato de que, a família Biden tem parte em negócios do gênero no território Ucraniano. Simples assim. Politica por interesses particulares de grupos e indivíduos, desde os tempos da pedra lascada.
E paralelo a este conflito, o Grande dragão, busca fomentar esta contenda para que possa ter liberdade de agir sobre a pequena ilha de Taiwan, não caia na esparrela de acreditar que seja por um sentimento de união de um povo que foi separado pela ideologia. A pequena ilha tornou-se a terra das maiores e mais avançadas industrias de componentes semicondutores e chips de alta precisão. O domínio dessa força produtiva colocaria o restante do mundo sob a tutela do grande oriente. Estamos em um momento único na história.
Mesmo com estes embates de fundo no cenário, o mercado hoje amanheceu confiante, Ásia, fechou com a maioria dos índices em alta, com exceção de Australia e Japão. Europa se alimenta de boa expectativa sobre a direção da politica e juros nos EUA. O resultado da reunião do FED não deve surpreender em muito o mercado, mesmo que seja anunciado a elevação dos juros por lá, essa variação já está computada nos números.
Em termos de Brasil, a morte de Olavo de Carvalho, que teve forte influência nessa mudança de pensamento atual, agitou as forças na contenda política. A confirmação do convite para que o país participe da OCDE deve gerar algum impacto também. O mercado nacional que começou uma trajetória de recuperação ainda na segunda feira e confirmou a disposição no dia de ontem, hoje deve ter seu apetite moderado. Os olhos dos investidores externos estão voltados para as pechinchas que se formaram por lá. Aqui vejo um dia de alta, creio que, menor do que ocorreu ontem, e uma tendência de elevação também do dólar, menos dinheiro vindo para o mercado. Apesar do desejo de alguns agentes do mercado em manter um nível de instabilidade e volatilidade, creio que teremos um dia de relativo conforto no índice.
É aguardar para ver. Bom dia.
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