Cautela e caldo de galinha.

O dia hoje é de cautela, o mercado amanhece com sinais fracos. Ontem a batalha entre as forças do mercado, consumiu os nervos de quem operava nas mesas. As variáveis que pressionam os índices, ainda estão encobertas. Os rumos da crise na fronteira da Ucrânia, a indefinição do BC europeu, a pressão por elevação dos juros nos EUA, mantem o mercado em suspenso. A retomada das atividades no Grande Tigre Asiático, movimentam o mercado de commodities. Há uma certa euforia no ar, para a retomada da economia após a crise sanitária. Mas os fatores descritos acima, trazem a incerteza dessa recuperação. Com esse estado da animo, os mercados hoje amanhecem com direções controversas. Na Ásia, parte dos índices refletem a retomada da produção chinesa, e o restamte, o temor de instabilidades na economia. Na Europa, os balanços das gigantes como British Petroleum, puxam os ânimos para cima, mas os índices de inflação assustam. Nos EUA, uma boa notícia como o crescimento de empregos, trás temor de redução dos estímulos e da elevação dos juros por lá. Por aqui, em terras brasilis, o estudo para redução de impostos relativos ao setor de combustíveis, colocam o mercado em alerta para o risco de desequilíbrio fiscal. A pressão politica a cada dia angaria mais combustível, com embates e discuções sobre a importância da próxima eleição. Não será apenas uma decisão sobre o executivo, será um pleito muito importante. Serão renovados, o Senado 1/3 das cadeiras, toda a Câmara dos deputados, os Governos dos estados e suas respectivas assembleias, e de quebra, o próximo chefe do executivo irá indicar os ocupantes de duas, das onze cadeiras do superior tribunal. Momento crucial para os destinos do país. No meu entender o dia tem sinais mistos, podemos terminar o dia em um alta animadora, já que a CVM – Comissão de Valores Imobiliários, estuda a abertura de suas portas para investidores pessoa física do exterior, isso pode elevar a disputa por ativos brasileiros, se é que já não esteja havendo. A queda relativa do petróleo pode impactar no índice, que irá resistir amparado na elevação do mineiro de ferro que sente a maior procura no mercado chines. A publicação da Ata da reunião do COPOM promete mexer com as expectativas. Então vamos lá a tela de led (guru conectado não usa bola de cristal). O movimento do índice tende a repetir o que vem acontecendo frequentemente. Possível queda no início do pregão para buscar recuperação logo adiante e a disputa tradicional no decorrer da tarde em direção a força predominante do dia, que acredito será de queda, pequena, mas, resistente, há muita incerteza no ar. Mas se tiver uns trocados sobrando, corre e faz uma fezinha no índice positivo. Mais de um santo ajudando não tem importância. Bom dia, e fiquem atentos aos movimentos das notícias.