Caminhamos para mais uma semana do conflito na Europa, o resultado tem sido devastador nos mercados, a aplicação dos sansões apenas tem agravado a crise que resultou do evento de 2020. No momento em que o mundo iniciaria a recuperação das economias abaladas pelos eventos recentes, o desentendimento entre o ocidente e o comando russo desencadeou um conjunto de problemas que levarão anos para serem sanados. Os dirigentes de conglomerados já trabalham com perspectivas de inflação mais elevada e de retração severa do consumo. Este conjunto de coisas impactam os números do mercado. As bolsas mundo afora, refletem o desanimo e a insegurança do momento, a Europa despenca em índices que chegaram a acusar queda de -5pp, a Ásia também repercute o temor do agravamento do conflito, por lá o minério de ferro trabalha com alta que atingiu + 7pp. O petróleo atinge a casa dos USD$ 120, e as demais commodities também buscam as suas máximas em todos os mercados. Ouro refugio eterno em tempos de crises, atingiu os USD$ 2,000. O cenário é de queda brusca nas economias em geral. A contaminação vai se espalhando como o vírus de 2020. O mercado americano ressente a perspectiva de inflação elevada e o temor de estagnação econômica.
Com todo esse ambiente a economia brasileira deve se beneficiar da elevação das commodities.Por ser fortemente ancorada no setor de extração e no agronegócio, a valorização destes produtos deve refletir nos ganhos de mercado e no direcionamento de investimentos externos, em busca de uma economia estável e distante dos epicentros dos embates.
Em se mantendo o equilíbrio desenhado para a economia brasileira, esta crise deverá ser uma boa oportunidade de ganho da importância econômica do Brasil no cenário mundial. A escolha do modelo a ser seguido de agora em diante será o divisor de águas para o futuro do país, a atual disputa para o Palácio do Planalto deve ser muito bem avaliada pelos cidadãos, de quais os rumos pretendidos pela nação.
O dia de hoje deve ser de acompanhamento dos mercados mundiais, porém o colchão de uma economia previsível e com perspectivas de ganhos pomposos, deve segurar o desanimo dos investidores. Será uma semana de definição do viés de comportamento do mercado brasileiro, se continua atrelado aos centros das metrópoles ou se mostra autônomo e resistente aos impactos externos. Possibilidade de queda forte, mas com feroz luta entre as forças de queda e de alta. Acho que teremos um índice muito próximo do zero no final do pregão.
Bom dia a todos e muita calma em momentos críticos.
Comentários
Postar um comentário