Três são os temores dos investidores hoje. A direção dos juros no mercado americano, a escalada de inflação no mundo, e o conflito no Leste europeu. Estas três preocupações canalizam os esforços dos dirigentes, mundo a fora. A batalha travada em solo ucraniano, promete ser prolongada. Olhando o noticiário, parece que há um objetivo em alongar a agonia desta contenda. É visível que é desproporcional as forças do conflito, a capitulação do país, poderia ser a melhor solução para os ucranianos. Após isso, a retomada de sua liberdade poderia ser negociada de forma mais vantajosa para o cidadão comum. Mas um objetivo alheio, parece estar usando esse conflito, para devastar o território e levar as duas nações ao caos e a miséria. Este estado de coisa tem forçado os mercados a uma escalada de preços das mercadorias. Esta realidade, alimenta a espiral inflacionária e ameaça o equilíbrio econômico das nações. Na tentativa de refrear o crescimento dos preços, os governos e bancos centrais tomam medidas para conter o consumo e aliviar a pressão sobre os preços, e por consequência, derrubam a recuperação que vinha sendo reconstruídas após desastre que foi o ano de 2022. Este tem sido o desafio para o mundo. Retornar a um eixo de estabilidade e segurança, que parece estar longe de ser atingido.
Após o fracasso dos esforços para conter o avanço do conflito, o mercado volta a instabilidade. A Ásia trabalhou esta madrugada com números modestos em uma alta que não convenceu. O mercado europeu tenta distinguir os rumos do conflito e suas complicações, trabalha com queda modesta, próxima ao zero. O mercado americano também não vê segurança nas variáveis que pairam sobre a economia local, segue hoje apostando na queda de seus índices, a alta dos juros trás o temor de mais riscos no horizonte.
O petróleo mantém-se firme em seu novo patamar de USD 115.00, o minério de ferro, sente a perspectiva de desaceleração da economia global, lá em Dalian, a alta foi de apenas 0,4 pp.
O mercado brasileiro deve manter a tendência de atração ao investidor estrangeiro, o diferencial de juros ainda é bastante atrativo. As empresas de commodities neste momento têem sido o alvo de quem busca algum risco por aqui. A politica já não demonstra grande poder sobre o pregão. Hoje em uma conferência global de banqueiros centrais o Presidente do BaCen fala sobre a economia do Brasil e do Mundo. No meu entendimento teremos um dia com alguma alta, não tão expressiva com em dias anteriores, mas com chances de algum ganho. Alerto que há indícios de algo impactante por vir, as noticias e os dados dos gráficos alertam para uma posição de cautela e atenção. Aguardemos na intenção que não sejam más noticias que estejam no horizonte.
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