O cardápio de problemas está repleto. Reunião do FED, nova onda sanitária na China, rodadas de negociações sobre a Ucrânia, estão sobre as mesas dos executivos em finanças. Estas questões trazem a incerteza ao pregão. O mercado sabe que os juros nos EUA precisam subir para controlar a inflação por lá. A atual administração parece não saber os rumos que deve seguir com sua politica interna e externa, tendo dado passos, que a princípio tem agravado as condições da economia mundial. A decisão, logo no início do governo Biden, de impor restrições ao incremento na produção de petróleo por lá, ajudou a elevar o preço básico do barril. A demora do Banco Central em agir contra a rota inflacionária, causou incerteza sobre a politica econômica. Os impasses no âmbito das relações internacionais com China e Rússia, acirraram os ânimos nas relações diplomáticas. A pressão sobre o leste Europeu desembocou no conflito da Ucrânia, que ampliou a fragilidade da economia europeia. Estas posturas parecem ter transparecido a diplomacia, que os EUA estão fragilizados como potência mundial. Isso ameaça a hegemonia que exerciam no mundo globalizado, em decorrência, as estruturas políticas e econômicas reinantes ameaçam a desmoronar, e isso assusta os investidores. Com este quadro, os mercados nesta semana, ficam em compasso de espera por definições nas mesas e reuniões. As expectativas seguem altas, o confronto no leste europeu se arrasta por mais de três semanas, os preços das commodities se desestabilizaram nas bolsas de mercadorias. As remessas de mercadorias e a garantia de suprimentos estão ameaçadas, um grande volume de produtos podem sair do mapa dos compradores. A busca por alternativas tem sido a tônica dos negociadores e diplomatas de governos. Uma semana instável, um mercado instável.
Na Europa as bolsas trabalham em baixa geral, por lá as incertezas se ampliam a cada dia. No mercado americano há alguma expectativa de alta muito frágil. No mercado asiático o dia foi de queda, por lá o surgimento de novas variantes sanitárias trouxeram o temor de paralizações novamente. No Brasil, a semana é de reunião do Conselho Monetário do BACEN, os analistas apontam possibilidade de alta de 1,0 pp na taxa básica. O impasse sobre os combustíveis segue agora com ameaça de troca do comando da petroleira. O dia deve ser na sequencia do ocorrido ontem, com baixa no índice e alta no dólar. O minério de ferro no mercado asiático, manteve-se sem variação nesta madrugada. Vale e Petrobrás devem sofrer com estas notícias.
As perdas apresentadas por Magazine Luiza podem ser um sinal da condição em que se encontra o varejo.
Num dia de cautela e atenção seguimos na esperança de uma resolução dos conflitos para os povos do mundo. Um bom dia e um bom trabalho.
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