Nessa batalha pelo controle do mundo, a Índia vem se mostrando como o fiel da balança. O seu peso econômico como um grande país ainda por se desenvolver, deve desequilibrar as forças que lutam no front Ucraniano. Esta semana os hotéis do país estão repletos de diplomatas, em busca de convencer o governo Indiano a ceder aos encantos de cada um dos lados. Por ligações históricas não muito favoráveis o Reino Unido tenta fazer que a Índia desista da parceria comercial e militar com a Rússia. Na trajetória do país, a importância do petróleo e dos suprimentos de equipamentos bélicos russo, tem pesado nessa decisão. A posição estratégica Indiana de desenvolvimento e hospedagem de serviços e centros de atendimento e estocagem em nuvem, impactam o mundo no caso de uma retaliação. O potencial de crescimento do país ainda não começou a ser explorado. Há muito consumo a ser fomentado por lá. Estas características dão ao governo indiano moeda de troca bastante poderosa nessa contenda. A possibilidade da Índia de criar e centralizar um novo sistema de trocas entre as nações, tem arrepiado os controladores do atual sistema que rege o mundo. Se esse novo sistema se concretizar, a hegemonia do dólar será rompida e o poder de influência do velho mundo e a américa do norte irá se dissolver entre os dedos do poder. Com este pano de fundo no conflito, encerramos uma semana bastante volátil.
Neste inicio de mês onde os dados sobre as economias já foram apresentados, a sequência nas negociações entre as partes volta ao foco dos investidores. O movimento por parte dos EUA e da Agência Internacional de Energia, de liberar os estoques reguladores de petróleo trás algum alívio para a inflação, que surpreendeu a União Europeia. O posicionamento da Opep em manter o atual ritmo de produção de petróleo também gerou um certo alívio. A busca por um equilíbrio na dosagem das medidas de contenção das pressões inflacionárias tem sido o foco das autoridades monetárias, refrear a inflação sem jogar as economias no buraco da recessão é o desafio. Passar por esta etapa da reorganização socio politica global será o desafio da atual geração. O mundo como conhecemos em nossa infância já se foi, o que virá pela frente ainda é uma incógnita, mas a necessidade de equilíbrio e bom senso é a tônica em momentos de crise. Na esteira desta realidade os mercados amanhecem com um certo animo. A Europa apesar da notícia de um índice de inflação maior do que esperado, trabalha no campo positivos dos índices, Os EUA aguardam a divulgação do índice de empregos por lá, se os números vierem acima de expectativa, a politica de contenção da economia pode ser aliviada, a expectativa é boa. A Ásia ainda se ressente das medidas sanitárias, no continente os índices trabalharam em campos opostos, sem uma uniformidade de percepção. No Brasil, a noticia de interferência politica sobre a Petrobrás não repercutiu no mercado. O minério de ferro hoje está em elevação, o petróleo segura uma pequena queda depois de ter batido os USD$120. O cenário político começa e se desenhar, sendo que o governo fez a troca de ministério no ultimo dia do mês de março. O mercado futuro aponta para alta no índice Bovespa para hoje. A tendência é de ganhos para o dia, salvo alguma noticia que rompa a expectativa atual.
Como estamos em inicio de mês e final de semana, devemos ter um movimento mediano no pregão com boa tendencia de elevação e alguma queda no preço do dólar, o que deve impactar o movimento das mesas. Um bom dia e fiquem atentos aos sinais de risco.
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