Esta receita não é de bolo, mas serve direitinho para orientar aqueles que ainda não viram o que realmente está acontecendo. Vamos ao “bolo”. Estimule o consumo excessivo por décadas, deixe que as pessoas “descartem” tudo a sua volta. Valorize a indolência, sobrevalorize excentricidades e minucias. Estimule a letargia, ampare o egocentrismo. Após esta etapa, ofereça o medo em doses intercaladas com desconfiança e incerteza. Feito isso você terá uma sociedade facilmente fluida e manipulável. Assim foi até o advento da crise sanitária. Com o impacto do terror apocalíptico causado por este ultimo evento o palco estava pronto para as novas etapas da receita. “Por decorrência” desta “tragédia” humana, os sistemas produtivos, “mal planejados” entraram em “desordem”. A parada econômica forçada, desorganizou um sistema que dependia da continua circulação de insumos e componentes. A excessiva concentração de meios produtivos em uma única região é uma variante pensada para gerar o gargalo. Inclusive o posicionamento geográfico é contra produtivo para uma distribuição equilibrada, concentrado em uma área de acesso complexo e instável. A etapa seguinte, consistira na “destruição” dos pilares restantes. Lendo um artigo (que colocarei o link logo abaixo), despertei para uma lógica. Depois de instalado o medo na sociedade e o caos na informação, a forte repressão a uma suposta onda sanitária no continente asiático, volta a criar o caos no sistema marítimo e no fornecimento de produtos. A instalação de uma guerra sobre os territórios produtivos de insumos agrícolas e de alimentos, base para a população da Europa, desestabiliza a produção de suprimentos para todo o planeta. Como etapa complementar a esse sistema, a desarticulação e o desmantelamento da produção do diesel fundamental para os sistemas de transporte, impulsionam o mundo rumo a elevação inflacionária e a recessão decorrente dos movimentos de contenção de preços. Todos estes movimentos articulados levam ao desmonte da sociedade como conhecemos. O desafio está em encontrar uma forma de sobreviver a estes tempos, saindo no outro lado dessa nuvem que paira sobre todos nós. Feito este breve relato, me volto ao movimento do mercado. Hoje devemos seguir neste que é o direcionamento do momento, a destruição da confiança dos investidores no sistema produtivo. Empresas fecham lucros vantajosos e seus indicadores de valor de ativos caem por incerteza dos compradores. Esse “barateamento” das companhias permite a transferência de riquezas de forma imediata e em grande escala. A semana promete muita volatilidade no horizonte. Acredito que empresas ligadas ao sistema financeiro devem obter alguma valorização. Os setores dependentes de volume elevado de crédito devem ser atingidos pelos juros. Com a queda do consumo o setor de commodities deve ser impactado. A possibilidade de uma recessão global está batendo em nossas portas. Proteger o capital é a ordem do dia. Europa, Ásia e EUA brincam dom o vermelho, o mercado nacional ainda não tem forças suficientes para manter-se desatrelado, porém tem momentos de arroubos e pode surpreender. Seguimos com cautela e atenção. Tenham um bom dia. https://www.cnbc.com/2022/05/07/diesel-fuel-is-in-short-supply-as-prices-surge-heres-what-that-means-for-inflation.html
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