No popular, “bateu, levou”.
Uma bala após disparada, não se tem mais controle, assim foi a com a crise sanitária.
A política do fecha tudo, a economia a gente vê depois, foi como uma bala disparada, sem retorno.
A estrutura econômica anterior a este evento, não era solida o suficiente, a ponto de suportar o tiro.
Impedir a propagação do agente causador seria impossível, mas foi onde se concentraram os esforços.
Um desastre em termos de “estratégia”!
O que seria factível, era redobrar os sistemas de segurança e reforçar o atendimento sanitário. A economia jamais poderia ter sido desarticulada e desestruturada como foi.
Os custos deste desastre estratégico serão longos e dolorosos para humanidade. Vidas serão ceifadas em números muito superiores aos “atribuídos ao agente causador”.
Desestruturação
Após o desmantelamento do sistema logístico e produtivo, decorrente desta política de repressão e contenção, a estrutura não retornará ao ritmo e harmonia anteriores.
Uma nova organização produtiva e logística desconcentrada deve surgir deste momento da história.
Esta realidade veio de um erro comum que ocorre quando os ganhos se tornam visíveis e fáceis de realizar.
Quando se espalha a informação de que uma mina preciosa foi descoberta, os abutres todos atacam em um só movimento, isso faz com que o recurso ali encontrado se esvaia em pouco tempo.
Assim foi com essa concentração do sistema produtivo no continente asiático, a fonte de ganhos se exauriu muito rapidamente.
Novo modelo
A lição que fica é que, a distribuição descentralizada e equânime é mais lógica e segura.
Uma anomalia apresentada em um ponto, pode ser facilmente detectada e contornada.
O modelo “just in time” amplamente usado na indústria atualmente, traz uma lição, para o que foi realizando nos últimos trinta anos, em termos de concentração produtiva.
Se ao invés de alocar grande parte do setor produtivo em uma única região, onde a mão de obra era farta e barata, o sistema tivesse sido organizado aproveitando esta vantagem e alocando backups em outros pontos semelhantes, teríamos um contraponto para o equilíbrio.
Concentração
A termo “sinergia” tão largamente usado nos anos noventa e dois mil, mostrou-se uma armadilha econômica global, a concentração de sistemas produtivos e controles econômicos, nos trouxe até este momento. No interior tem-se um ditado, “não se coloca todos os ovos em uma unica cesta”. Foi exatamente isso que foi feito sob este pretexto. Concentração de poder decisório e megacentros de produção.
Uma vez que esta maquina emperra, todo o sistema fica sujeito aos impactos decorrentes.
O totalitarismo teima em se manter no controle.
O que vemos no mercado no momento, é um embate deste, para se manter no topo, que agora desmorona.
Não há salvação, a pirâmide irá ruir, todos serão atingidos.
A queda generalizada das economias é o sinal deste novo tempo, uma nova forma de equilíbrio irá brotar deste solo apodrecido que se tornou o sistema econômico mundial, não há condições de uma única via de comando, as forças buscam o equilíbrio entre si.
Queda
Continuaremos a ver esta queda vertiginosa que tem abatido as economias. Os ativos retornarão aos seus reais patamares, e muitas companhias serão fatiadas e trocarão de mãos, impérios irão ruir e nova estrutura será construída.
A sobrevivência neste cenário será daqueles que buscarem ver a verdade dos ativos e dos mercados.
O conhecimento e a pesquisa serão as ferramentas que salvarão os ganhos.
O mercado deve seguir em queda por estes momentos, o segredo e identificar o que será recuperado e valerá alguma coisa no futuro, resignar-se com o que se tem no momento para usufruir com o futuro que virá.
Desejo um bom dia e muita atenção nos movimentos, arroubos não são recomendados. Siga com cautela e observe atento a todos os sinais.
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