Assim como num jogo de dominó, onde você monta uma linha sequencial e depois aciona o movimento de queda para ver o resultado de sua obra, a geopolítica age. Esta semana inauguramos a nova onda de medo e terror sobre todo o planeta, a recessão global. Passados os impactos da crise sanitária e da “guerra” na Ucrânia, agora seguimos para o tombo da nova peça nesse tabuleiro. Em todos os canais e por todos os cantos do mundo, os “arautos” da politica e da economia mundial, bradam a nova “profecia”, entraremos em recessão. Este cenário prepara as mentes para que vejam escassez, e miséria por toda a parte, elevando o nível de insensatez e ganancia geral. O medo da falta de suprimentos, leva a busca excessiva de reservas. Tudo o que estiver disponível irei reservar e por consequência impor aos demais a escassez preconizada. E o ciclo se confirma.
Mas como disse no início, assim como no jogo de peças enfileiradas, alguém deve ter o trabalho de as posicionar umas após as outras, ou seja, há um arquiteto que determina a forma que os movimentos se encadearão e o momento em que a primeira peça será movimentada. Esta é a visão que trago aqui, nada do que está acontecendo é decorrente do acaso, tudo tem sido meticulosamente orquestrado, para levar ao mundo o momento clímax, onde a transformação irá acontecer. A ruptura do que hoje chamamos de “tecido social” está por ocorrer, ela virá e pegará os que estiverem desapercebidos. Os sinais estão aí, e o alerta já foi dado a mais de dois mil anos, para aqueles que têm olhos de ver e ouvidos de ouvir. Esta semana o mercado agita-se por entre os números. que teimam em ser negativos, com índices inflacionários, que a muito não se via em países maduros. O risco generalizado de falta de suprimentos por toda a parte, desorganiza o sistema econômico, e leva caos as mesas de decisões. Em tempos sombrios, as mentes não clareiam seus pensamentos e tomam decisões distorcidas e catastróficas. Nestes tempos, a prudência é o melhor dos remédios, mas a ação rápida e enérgica se faz presente e necessária, para barrar os interesses escusos e perniciosos. Então ao lidar com o sensível mercado de capitais, onde estas forças são expressadas e mensuradas, a cautela e a vigilância, nos protegerão de risco elevados e desnecessários. Diante do cenário que se descortina nos números e nas notícias, o dia deve ser de instabilidade, já expressada nas bolsas mundo afora, com números positivos no mercado asiático e queda generalizada na Europa. O mercado americano ainda se ressente da pressão inflacionária e da percepção de que, a mais poderosa nação, não tem um comando na nau. Por lá, os números também seguem no campo negativo. Por aqui, o dia será de montanha russa propensa a queda. O embate sobre a redução de impostos e a definição do comando político para o próximo mandato, deve contaminar o pregão. Os dados sobre a economia e mesmo sobre o impacto das medidas recém anunciadas, mostram uma posição confortável ao país. Esta constatação deve rivalizar com o pessimismo que reina no mercado. É pagar para ver, com paciência tibetana e frieza cirúrgica. “Movimentos friamente calculados” como dizia um sábio mexicano. Tenham um bom dia e prestem muita atenção.
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