Coincidindo com o fim do período festivo junino, o temor de uma recessão brutal vai se desfazendo na economia global. Sabe-se que alguma contração no consumo vira, porém, o temor de um desastre parece afastado. As punições ao agressor nessa “guerra” que se instalou na Europa, não resultaram em intimidação ou retrocesso no embate. Em sucessivas manobras, a economia russa consegui contornar as limitações, o impacto maior incidiu nos agentes das sanções, com a elevação dos preços e o risco de desabastecimento energético e alimentício do continente. O desenrolar dos acontecimentos, levaram a uma nova dinâmica das forças geopolíticas, o equilíbrio entre os agentes globais tem se desenhado em novo formato. A predominância de uma moeda como indexador global, parece já estar em curso de dissolução. O surgimento de novas possibilidades de negociação entre os agentes econômicos mundiais equilibra o jogo do poder. Sinais de saturação de estoques já despontam nos balanços das empresas. A necessidade de reativar a engrenagem da economia mostra-se urgente. O monstro da inflação global, precisa ser dominado, a redução do poder de compra da sociedade estancou a ganancia do lucro exacerbado. A sobrevivência exige que as empresas se reposicionem diante de seus mercados e uma nova faze na relação oferta e procura deve se desenhar diante deste quadro. Se não chegamos ao fundo do poço dessa desorganização que tomou conta da economia global no ultimo triénio, acredito que estamos bastante perto dessa virada. No meu entender entre o final deste ano e meados do próximo já teremos sinais da reversão desta curva descendente. Ainda há alguns que desejam que haja um alçapão no fundo do vale, porém, há latente no conjunto, uma força que deve reverter o quadro em breve.
A recuperação momentânea dos mercados já representa sinais desta reviravolta. Uma guerra não se luta eternamente, em algum momento um dos lados se exaure. E entre agressor e agredido, surgem momentos de entendimento. No dia de hoje, os sinais são de recuperação da confiança nos mercados. Pelo lado asiático, as restrições sanitárias na China dão sinais de relaxamento, lá, os mercados reagiram positivamente ao novo horizonte. A Europa repercute este movimento, a questão energética por lá ainda é incerta, mas algumas soluções começam a surgir. O mercado americano dá um voto de confiança as autoridades financeiras e busca a recuperação dos números positivos. No mercado brasileiro, o impasse na direção da Petrobrás encontra um novo alento, com a aprovação do novo presidente para a companhia. A entrada em vigor da nova regulamentação dos impostos sobre os combustíveis, trás algum sinal de contenção da inflação, os arranjos políticos sobre a questão, dão sinais de solução ajustada, com a possibilidade de re-injeção de parte do saldo de arrecadação direto na economia, através de auxílio ao cidadão carente e um amparo ao trabalhador no transporte de cargas. Estimulando novamente a economia, sem que seja necessária a emissão de moeda e o incremento da inflação. O processo eleitoral vai se desenhando para uma vitória do atual governo, que com habilidade tem conseguido contornar as armadilhas impostas pela oposição, para a derrubada do projeto de desenvolvimento do país. Neste cenário podemos ter uma continuidade do movimento sentido no pregão de ontem, que teve significativa alta. O dia de hoje tem potencial para mais altas. É aguardar para ver. Muita atenção e cuidado com os movimentos. A informação é a arma para que não tomemos decisões errôneas. Um bom dia e sucesso em seus projetos.
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