Nesse espirito de festa junina, o mundo segue de crise em crise. Após passada a impressão inicial da anunciada recessão, seguimos normatizando os preços para o novo cenário. A próxima “fase”, como em um jogo de videogame, é a crise de sobrevivência energética da Europa. O temor de que o “malvadão favorito” estrangule o fornecimento de energia para o continente, dá literalmente, calafrios na espinha do povo europeu. A aproximação do inverno por lá, já preocupa as autoridades. A famigerada campanha pra a substituição das matrizes energéticas, colocou a todos, sob a mira dos gasodutos vazios. E o bom e velho carvão teve que retornar aos fornos, para aquecer o padrão de vida elevado do velho continente. Por lá não tem mais ativistas “green” fazendo barulho. Estão muito ocupados brigando por um país tropical.
Nesta onda de “normalidade” o mercado segue se acomodando nos novos patamares de preços e de juros. Teremos recessão, lidaremos com juros, e seguiremos adiante nesta seara.
Hoje o minério de ferro recupera algo em torno de 1 pp, a elevação das cotações das ações de empresas de logística no lado asiático dá a pista do que irá acontecer. Com esta acomodação dos ânimos o petróleo recua este mês para a casa dos USD$ 110, performando hoje em torno de 1,8 pp positivos.
Os sinais de Brasília dão conta de que algum acordo está a caminho em torno do problema dos combustíveis, a sansão presidencial do projeto sobre a redução do ICMS, coloca algum rumo na direção de alguma solução. Pode ser que a Petrobras continue intocada e que algum auxílio a nível emergencial surja para atenuar o impacto na economia. Em um malabarismo fiscal, o governo pretende injetar mais algum excedente de caixa de volta a economia através destes auxílios. E o Mago Guedes dá mais uma volta na pressão por paralisação do governo e da economia.
O dia hoje aponta para alguma alta no mercado, Europa e EUA apontam elevação no dia. Ásia fechou com alta. O IPCA-15 veio pouco acima do esperado, pode impactar o mercado de varejo, mas na média acredito que o dia será de alta por aqui também, a não ser que alguém em Brasília saia as ruas para bater bumbo e chamar a atenção. Um bom dia e segue o “fruxo”. Pipoca, amendoim torrado e quentão, aquecem o frio dos numeros.
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