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Destaques

Julio Damião sempre abrindo os olhos do mercado

  Júlio Damião Júlio Damião • 1º • 1º Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / 1 h • Editado •  1 h • Editado • Tecla SAP:  A Evergrande (> Incorporadora imobiliária da China) entrou com pedido de falência nos EUA. Esta semana tivemos a notícia de que o presidente do conselho foi colocado sobre vigilância (preso em casa), e que as negociações das ações foram canceladas em Hong Kong. As ações já desvalorizaram 98%. A empresa acumula dívidas de U$ 340 bilhões (R$ 1,7 Trilhão) = Petrobras (R$ 471 Bi) + Vale (R$ 301 Bi) + Ambev (R$ 205 Bi) + Itaú (R$ 243 Bi) + Bradesco (R$ 140 Bi) + BTG (R$ 124 Bi) e BB (R$ 135 Bi) Juntas... Tem mais de 1.300 empreendimentos e 200 mil funcionários. As agências de risco ...

Voltando ao biscoito.

É fresquinho por que vende mais? Algum tempo atrás, lembrei-me desta chamada de vendas de uma marca de biscoitos. É fresquinho por que vende mais, ou vende mais por que é fresquinho. O que pergunto é, o mundo vai entrar em recessão por causa dos juros altos, ou os juros altos é para o mundo entrar em recessão. Sei que martelo na tecla da conspiração. Mas diante da resistência dos bancos centrais, americano e europeu, em corrigir a rota da inflação que se instalou naqueles mercados, fica o questionamento se sabem o que estão fazendo, ou estão fazendo por que sabem. A lógica mediana não decifra o enigma que seus diretores tem desenhado nesta postura vacilante, diante desta corrosão do poder aquisitivo. Com um pouco de conhecimento fica fácil entender que, após um período de repressão o consumo volta em rota de se posicionar onde estava. O que deveria ter sido adotado como política, é usar o freio do consumo para que as cadeias produtivas tivessem tempo de se reacomodarem e estabilizar a oferta. Reprimiram em excesso e postergaram a contenção. Agora o mercado segue como boneco de borracharia se debatendo ao vento em todas a direções. Encontrar a estabilização tão necessária para a retomada econômica, poderá custar alguns trilhões ao mundo. Nesta diretriz insana, seguimos para mais uma semana onde o mercado negativo impera. O temor da elevação maior dos juros no mercado americano, ronda as cabeças coroadas, mas as mesas de negociação já trabalham com a elevação necessária. A questão já não é se haverá, mas quando e quanto será a força do período recessivo. O remédio amargo será usado, passou o tempo dos analgésicos. A febre subiu e ameaça o paciente. Sobreviver nesse horizonte torna-se o desafio do momento, proteger-se das perdas é imperativo, buscar algum ganho é recomendável, arriscar sem medida é tolice. Com se tornou comum dizer recentemente, tempos fáceis, nevos fracos, tempos duros nervos fortes. Chegou o momento do fortalecimento dos nervos e dos músculos. A semana deve seguir na incerteza do horizonte, até que se confirme a indolência ou a presteza, nas atitudes dos dirigentes econômicos dos mercados centrais. Até este direcionamento, a oscilação imperará em todos os segmentos. Então cautela e passos controlados, o medo não é bom conselheiro, ele é apenas a sentinela, as decisões dever ser tomadas pela prudência e a sensatez. Um bom dia, e atenção e cuidado em seus movimentos.

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