A revolta dos agricultores na Holanda, coloca em evidência a fragilidade do que vinha sendo desenhado pelo movimento “globalista”. Um mundo “mais puro” e distante da realidade do processo produtivo. Não há como fazer um bolo sem sujar as vasilhas de farinha. A troca da matriz energética e as metas de redução de “poluentes” estavam muito distantes da real possibilidade de concretização dos objetivos. O “mundo lindo e maravilhoso” projetado por estas diretrizes, não é factível no tempo desejado. Ao invadirem as ruas com seus equipamentos agrícolas e deixarem de produzir alimentos, os agricultores demonstram que os centros urbanos estão à mercê dos homens e mulheres, que madrugam e caminham por entre barro e excrementos animais, para que o leite e a couve estejam nas prateleiras ao amanhecer. Esta é a verdade, alguém tem que limpar o vazo sanitário, geralmente um analfabeto.
Neste processo de transformação da sociedade, os “limpinhos” que se dirigiam aos mercados e adquiriam suas “vacas” quadradas, ficaram distantes da realidade. A produção de alimentos e a geração de energia envolvem muita mão de obra, que está distante de ser totalmente substituída por “novos escravos” eletromecânicos. Esta realidade está se confrontando com o mundo dos sonhos e do metaverso. As “fazendas” digitais podem até produzir “créditos” virtuais, mas não gerarão proteínas e sais minerais. Neste contexto seguimos nos deparando com a realidade, a Europa se deteriora a cada dia, a economia sente a carência de energia, as cadeias produtivas se descontinuam e a fome e a miséria vão se alastrando como lama de um esgoto rompido. Os EUA, lutam para manterem-se na liderança deste mundo que desmancha a olhos vistos. As lideranças políticas mostram que não tem a fibra necessária para lutar contra esta visão devastadora. Estes homens e mulheres parecem ser coniventes ou até artífices desta derrocada que se desenha. Mas, sob os escombros que se mostram nesta guerra travada no mundo, no palco do leste europeu, uma nova realidade vem se desenhando de forma silenciosa e constante. A sociedade cansou-se de “honrar” celebridades e “autoridades”, a verdade dos fatos pode ser exposta por qualquer um que queira, não ouse mentir, a sua mascara cairá em segundos. Desta forma estamos reescrevendo a história a milhares de mãos e selfies. Onde chegaremos ainda não se pode antever, porém o caminho será de muita luta e desconforto. Uma batalha será crucial, o pleito em outubro próximo, será o divisor no marco temporal. Entre o que foi antes e o que será depois. O bater de asas de uma borboleta pode desencadear uma miríade de acontecimentos, que desembocarão numa imensa transformação na forma em que vivemos.
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