Ambiente em nuvens.

Andar em um nevoeiro é desconfortável, a insegurança e o medo do que está por vir, nos faz caminhar com cautela. O ambiente político e econômico, vem se deteriorando em todo o mundo. A ideia de um “novo mundo”, que vinha sendo “desenhada” por grande parte das forças de influência global, se deteriora a cada dia. Se não fosse um desenho de erros e trapalhadas, poderia ser uma sucessão de passos, previamente elaborados para encaminhar o planeta ao caos e a desordem. Os teóricos da conspiração, acreditam que o desejo final desta série de problemas, seja a imposição de dificuldades que levem a redução da riqueza e a consequente queda na qualidade de vida, reduzindo assim, o numero da população mundial. Uma trama diabólica, mesmo para os filmes de espionagem do cinema. Vivemos em um organismo que tem suas próprias diretrizes, a vida no planeta é gerida pelas forças naturais, estas forças buscam o equilíbrio constante de suas potencias. Numa descrição simplória, se a temperatura da superfície se elevar, a pressão interna da crosta seguirá na mesma direção, isso causará a necessidade de redução desta pressão, redução esta, que ocorrerá através das erupções vulcânicas. Estes eventos, despejam partículas de poeira na atmosfera, filtrando os raios solares e reduzindo a intensidade de calor sobre a superfície, assim, o ciclo se estabiliza. Na dinâmica econômica, também há um ciclo. O que vivemos no momento é decorrente do desarranjo produtivo, associado a excesso de liquidez. Este estado de coisas, foi agravado por ações políticas, desastrosas e irresponsáveis. Vemos aqui, algo que poderia dar razão aos teóricos da conspiração, a elaboração de sansões ao avanço russo sobre o território ucraniano, agravaram ainda mais, os desarranjos produtivos e de suprimentos que ocorreram na crise sanitária. A condução de dirigentes fracos, aos postos de comando das políticas globais, é outro fator de indução, desta, que pode ser a pior das crises sociais da humanidade. Há uma sensação de desordem e caos nos mercados e nas politicas governamentais. Uma nova dinâmica de forças deve surgir desta crise de personalidade social do planeta. Alguns acontecimentos ainda por vir, devem desencadear a movimentação das forças em torno de novas ideias e diretrizes. Este dinamismo busca o seu equilíbrio. Duas definições de governos devem impactar ainda este ano o cenário de forças globais. No Brasil, a disputa pela cadeira no executivo, e na China a possível recondução do atual mandatário ao cargo de secretário geral do partido. Em se confirmando o que hoje parece ser real, novas potências econômicas e políticas, ocuparão o horizonte. E um novo desenho de forças será traçado no contexto das organizações multilaterais do planeta. Vivemos um período de muita tensão e expectativa, a volatilidade dos mercados, será a constante até estas datas. O que vemos pela frente é que, a humanidade está em um momento decisivo de sua jornada. Ou buscamos a redenção ou caminhamos para a extinção. O grande reset e um fato, a nova direção, é que estará na escolha. E esta escolha, fechará o ciclo que tem causado esta tensão em que vivemos. Numa semana de novos dados importantes e em busca de definições, os dirigentes seguem se reunindo e discutindo quais caminhos serão relevantes na busca da estabilização. Uma boa semana, e fiquem calmos, há chá para todos. Evitem o excesso de açúcar.