O que mexe nos índices.

Lições da vida

Evgeni Tcherkasski - Pixabay

Despertar

Quem se interessa pelo mercado de capitais, no início fica perdido em meio ao mar de números e aos movimentos incessantes dos índices. 

Nesse bailar de cotações, um visitante incauto fica assustado. 

À medida que adentramos a este universo, vamos nos familiarizando que com estas mudanças bruscas de direção. 

O humor do mercado se traduz nos preços apregoados nas telas de operação. Todo esse emaranhado de números e letras, remontam aos tempos em que a humanidade iniciou suas transações de trocas e barganhas. 

O princípio

O início disso tudo, deve ter ocorrido ainda nas cavernas da história. lá, a habilidade da caça, não supria todas as necessidades dos grupos sociais. 

Sabemos, que a destreza em determinada tarefa pode não se repetir em outra função. Um exímio caçador, pode não ser um hábil pescador. 

Um favo de mel, pode não ser colhido por um estabanado espantador de mosquitos. 

Diante destas diferentes capacidades, a troca tornou-se o caminho natural entre os indivíduos naqueles tempos. 

A evolução deste sistema, levou a pactuação de um padrão, que foi se transformando ao longo da história. 

Evolução

Chegamos aos dias atuais, onde vários modelos de trocas coexistem no meio social. 

Temos o papel moeda, o acumulo de créditos e milhas, o bom e velho escambo, e as novas tecnologias crypto, todos eles, baseados no princípio de necessidade e disponibilidade.

 Assim sempre foi, oferta e procura, os dois pratos da balança.

Medição

O trabalho é medido assim, a riqueza se mede assim, até o “amor” se mede pela oferta e procura. Vivemos constantemente em busca de relações que despertem o nosso “amor próprio”.

Com esta particularidade a autoestima se mede assim, a moeda de troca é a importância que temos para o grupo social em que habitamos. 

Se não encontramos quem nos aceite e nos ampare, estamos em mercado de urso, se vivemos alegrias e fraternidade, estamos em mercado de touro. 

Reflexo 

Somos seres humanos, estas oscilações são refletidas nos números dos mercados. 

Se acordamos confiantes, impulsionamos nossas vontades, se tememos pelo futuro, retraímos nossas ações. 

Nesse subir e descer de humor, realizamos nossas interações de trocas diárias. 

Energia

Como eletros em um átomo, transmitimos ao proximo o vibrar de nossa frequência. 

No continuo fluxo da vida, buscamos o ganho energético em todas nossas ações. 

Nesta seara, seguimos interagindo no mundo pessoal e profissional. 

Riqueza

Esta interação produz o que conhecemos como trabalho, ele por sua vez, gera e acumula o que conhecemos como riqueza. 

Portanto, a nossa “riqueza” é diretamente proporcional ao resultado de interações positivas e negativas que realizamos. 

Identificar nichos e movimentos favoráveis a estas interações é o segredo para a sua “riqueza” e consequente felicidade. 

Ganhos 

Lidar com o mercado de capitais é levar esta dinâmica ao mundo dos números e valores. 

O sucesso nesse universo, tem mais a ver com suas tensões internas do que com a dinâmica da economia. 

A ciência econômica, desenha os movimentos e os limites das forças que reinam no mercado de capitais, mas a decisão dos movimentos é decorrente dos humores e temores dos operadores e investidores. 

Busca

Aí está a beleza deste bailar de índices e valores. 

Quão mais profundo adentramos a este universo, mais intenso se torna o conhecimento e o entendimento das demandas sociais nestes tempos loucos. 

Se em determinado momento paramos diante de tudo isso, não estamos inertes ou paralisados,

 apenas necessitamos de um tempo de descanso para o novo iniciar, sob o sol de um novo dia. 

Com o piscar de olhos do amanhece, renovamos nossas energias para o reiniciar de uma nova era. 

Todos buscamos a paz e a serenidade, neste universo de trocas e interações a que estamos inseridos.