Não é final de campeonato, mas hoje é dia de decisão. Em uma reunião das principais cabeças da economia mundial, realizada em uma pequena cidade no interior dos EUA, será traçado o rumo que o mundo irá viver no próximo ano. Lá os presidentes dos principais bancos centrais do mundo, irão analisar e discutir sobre as condições econômicas do planeta. Pelo peso da economia americana no volume mundial, as decisões do comitê gestor do FED, impactam diretamente as demais politicas mundo afora. A expectativa desta reunião, mantem em suspenso as principais decisões econômicas. O cenário no mercado americano, é ainda de apreensão. A elevação das taxas de inflação por lá atingiram números muito incomuns, sinalizando um possível descontrole de preços. A atual inflação global, tem mais a ver com excesso de liquidez do que com excesso de consumo. A desastrosa política de substituição das fontes de energia carbonadas por sustentáveis, levou a gargalos na produção. O plano de substituição, realmente necessário para a melhorias das condições de vida no planeta, foi desenhado sem a real compreensão das dimensões dos problemas. Não estávamos vivendo apenas um momento de substituição. Estávamos em meio a uma transformação no modo de consumo deste importante insumo. O aumento do uso de sistemas eletroeletrônicos em nossas vidas disparou nas últimas décadas. A quantidade de tomadas necessárias em uma residência construída na década de mil novecentos e cinquenta, era infinitamente inferior a necessidade atual. Nos idos anos de mil novecentos e quarenta, indústrias inteiras eram impulsionadas por um ou dois motores, através de sistemas de transmissão por correias ou eixos longos, que geralmente eram sustentados por caldeiras ou motores eletrodiesel. Esta nova realidade, atropelou os ideólogos do mundo sem carbono. O episódio da crise de dois mil e vinte, apenas escancarou esta realidade. Tínhamos um mundo ultra conectado, que estava vulnerável a uma interrupção inesperada. E, uma vez derrubado o primeiro dominó no jogo, desencadeou se uma sequência de desastres não previstos nos planos iniciais desta jornada de “limpeza” do planeta. A tarefa destes “homens” que se reúnem naquela “bucólica” cidade, é reorganizar e nortear as transformações que resultaram deste cataclisma que o mundo tem vivido nos últimos três anos. Com as principais economias do mundo, vivendo situações impensáveis de escassez de energia, elevação nos preços de bens e serviços, redução da atividade produtiva e ameaça de empobrecimento da população. Estes líderes estão sob a mira de todos os interessados. O risco de um verdadeiro desastre para a humanidade é real. O confronto no leste europeu é um sinal claro deste perigo. Há uma porta de saída para a atual crise, e com certeza não é o aeroporto de Jackson nos EUA. Este horizonte está na conciliação e cooperação entre as nações, viabilizando um ponto de equilíbrio entre as potencias e distribuindo o peso das decisões entre, mais e novos membros do seleto grupo de nações líderes. Ou seguimos por este caminho ou retornaremos a era da caverna. Estas são as imposições destes tempos em que vivemos. Este é o horizonte de questões que temos que resolver. A participação de cada indivíduo impacta no todo de uma sociedade. Portanto, tenham um bom dia, e muita serenidade em suas decisões.
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