O mercado se ressente da elevação dos juros nos EUA. A pressão exercida pelos títulos americanos no mercado, forçou uma subida geral das taxas em diversas economias. Esta sinalização jogou areia nos freios das economias globais. A parada é real, o que nos resta agora e medir o impacto desta queda nas atividades. A movimentação realizada pelo presidente russo, no conflito ucraniano, foi no sentido de colocar-se de agressor a potencial agredido. Os referendos nas regiões rebeldes da Ucrânia, visam transforma-las em território russo, com isso ele coloca as tropas adversárias na condição de agressores, se desejarem recuperar a soberania regional. Esta jogada, colocou um nó diplomático no tabuleiro de negociações. Dentro a visão estratégia russa, qualquer tentativa de retomada dos territórios seria uma declaração de guerra, apoiada pelo ocidente, permitindo que ele imponha retaliações mais drásticas não só a Ucrânia, como também aos países que hoje suportam a contra ofensiva que vem sendo realizada. Aos que gostam do xadrez como jogo, vale a pena estudar estes movimentos do tabuleiro político. Nesse imbróglio todo, as economias da Europa e dos EUA, seguem se arrastando para um buraco sem precedentes na história recente. Com um governo fraco, em que seu presidente dá sinais bastante claros de alguma deficiência cognitiva, os EUA seguem correndo atrás da desorganização econômica, daquela que foi a principal economia do mundo. A Europa vê se aproximar, a dissolução do bloco econômico que foi até recentemente. As economias do continente lutam para conseguirem recuperar a capacidade de sobreviver. As imposições do bloco, já começam a ser danosas a algumas nações. No lado asiático, como se não bastasse os desequilíbrios econômicos nos setores imobiliários e bancário, agora há rumores crescentes de desorganização política na china. A pretensão do atual mandatário de permanecer no cargo por um terceiro mandato, pode não estar sendo bem recebida pelos demais componentes do governo daquele país. Estes fatos todos derrubam as bolsas mundo afora. Com este temor de queda generalizada as commodities derrubam seus preços. Com isso, o mercado brasileiro se recente de sua principal pauta de exportações. Se por um lado a queda dos preços derrubam a balança comercial, eles também agem com freio para a marcha doa inflação interna, trazendo um alívio ao bolso do cidadão comum. Mas está boa notícia é temporária, pois isto também desestimula a produção e desencadeia uma redução da atividade econômica. A grande questão é, saber onde está o pondo de virada desta conjuntura de fatores depressivos para a economia global. Qual acontecimento reverterá este quadro no horizonte que temos hoje. No Brasil vivemos um momento político importante, a decisão que se tomará no próximo domingo será de crucial importância não só para o povo brasileiro com também para toda a economia mundial. Esta visão se deve ao fato de que dentre as principais economias globais, apenas o Brasil se encontra em uma posição relativamente confortável, com o crescimento da atividade econômica, a o arrefecimento das pressões inflacionarias, tendo ainda margem para crescer e reduzir ainda mais a massa de desempregados que ainda pressiona o país. Uma boa decisão tomada por aqui no próximo domingo, poderá colocar o Brasil na liderança desta tão esperada retomada para estabilidade mundial. É aguardar para ver. Um bom dia e uma semana de muita reflexão. Decisões geram consequências.
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