Esse termo define a situação em que, uma pessoa está em apuros e o outro que vem em socorro, afunda também no problema. Está e a situação das economias no mundo. A cada medida adotada palas autoridades econômicas e políticas para a resolução dos problemas, mais fundo fica o poço. Na década de mil novecentos e oitenta, haviam muitos bancos no sistema financeiro brasileiro. Chegou um tempo em que o sistema como um todo estava atuando de forma desregrada e caótica. Ainda jovem, aprendi que quando uma instituição bancária oferecia muitas vantagens aos seus clientes ou interessados em ser, era por estar em situação ruim e próximo ao ponto de quebra. Assim vimos instituições quase centenárias afundar na lama do que foi a economia daqueles tempos. A lição que fica desta tragédia econômica que foram aqueles anos, tem a ver com um sábio ensinamento dos antigos, quando a esmola é grande, o santo desconfia. Se países e governos necessitam oferecer altas taxas de juros para seus títulos, por lógica, é por que estão em apuros. A explicação econômica atual é que esta elevação de taxas, é para a repressão da inflação. Mas, se a inflação é a desvalorização da moeda, e o dinheiro é uma nota de crédito endossada pelos bancos centrais, a conclusão é que esta nota não tem o valor expresso. Portanto, há dinheiro demais espalhado pelo mercado. Quando se gasta demais, sempre temos dores de cabeça demais. O que temos visto nos últimos dias é uma corrida desenfreada para apagar fogueiras que surgem em todos os cantos do mundo. Como em um picadeiro de circo, vemos economistas e políticos, tentar vender a ilusão de que dá para manter o que vinha sendo vendido como verdade. A sociedade atual chegou a um ponto em que as “fachadas” estão carcomidas e se deteriorando rapidamente, a hegemonia que havia do dólar na economia global, caminha a passos largos para o ostracismo. O conflito no leste europeu é o catalizador desta mudança, há nesse evento, potencial suficiente para a implosão do sistema financeiro vigente, nas economias mundo afora. Basta um movimento em falso, para que todo o castelo de cartas construído nas últimas décadas, desmorone numa rajada de vento. Por todos os lados vemos os sinais desta fatídica verdade. Estamos à beira da virada. Basta que uma única coisa aconteça para que tudo venha abaixo. O divisor de águas está para acontecer no próximo domingo. A pressão é imensa, basta ver como andam as manchetes nos jornais. O que será do day after? Temos até domingo para decidir os rumos do nosso futuro. Um bom dia a todos e continuem refletindo sobre suas decisões.
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