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Destaques

Julio Damião sempre abrindo os olhos do mercado

  Júlio Damião Júlio Damião • 1º • 1º Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / 1 h • Editado •  1 h • Editado • Tecla SAP:  A Evergrande (> Incorporadora imobiliária da China) entrou com pedido de falência nos EUA. Esta semana tivemos a notícia de que o presidente do conselho foi colocado sobre vigilância (preso em casa), e que as negociações das ações foram canceladas em Hong Kong. As ações já desvalorizaram 98%. A empresa acumula dívidas de U$ 340 bilhões (R$ 1,7 Trilhão) = Petrobras (R$ 471 Bi) + Vale (R$ 301 Bi) + Ambev (R$ 205 Bi) + Itaú (R$ 243 Bi) + Bradesco (R$ 140 Bi) + BTG (R$ 124 Bi) e BB (R$ 135 Bi) Juntas... Tem mais de 1.300 empreendimentos e 200 mil funcionários. As agências de risco ...

God save the queen land.

Em homenagem a senhora que se foi depois do longo reinado, olho para as terras do Reino Unido e me pergunto para onde irá a nau inglesa. No último ato da soberana, ela saudou a Independência de uma nação lateral no poder global. No jogo político global, a antiga grande nação anglo-saxônica, hoje se mostra apenas um arremedo do que foi no passado. De poder bélico imperial, a um festival de escândalos de tabloides. Seu ultimo primeiro ministro, saiu do cargo, em meio a uma série de escândalos de festas em pleno plano de impedimento a circulação de pessoas. Descabelado com sempre foi, Boris, atrapalhou-se na crise sanitária, levando a Inglaterra ao descontrole, e permitindo que a Europa se enfeiasse no meio de uma crise econômica e militar desastrosa. Podendo levar o seu país e todo o continente, a um retrocesso caro e duradouro. A morte da rainha pode colocar mais lenha nesta fogueira, o que não seria de todo mau, uma vez que a Europa corre o risco de morrer de frio no próximo inverno. Com um sucessor que ao longo da sua história mostrou-se fraco e instável. A morte da primeira esposa, colocou-o como um soberano não confiável. O movimento interno de abolição da monarquia, tende a crescer, com a troca do trono. A falta de carisma de Charles III pode dar força aos opositores. O governo britânico tem um grande desafio pela frente, reorganizar a economia interna, abalada pela crise energética, e sustentar a sua influência na politica global. As forças que vinham lutando para a implantação do great reset, tinha no solo britânico grande apoio, a soberana inglesa os amparava de forma velada, porém seu filho e boa parte da corte já declararam forte apoio as pautas do grupo “reformista” de Bruxelas. A sucessão do trono britânico poderá elevar o nível de tensão na Europa, desencadeando novas ações politicas que podem levar a um conflito bélico mais amplo e desastroso. Como há fortes interesses nos bastidores, para que esse cenário evolua para um desastre político global, os próximos dias, serão de alguma tensão nos corredores palacianos. No cenário político internacional, outras questões pairam no ar, as eleições no Brasil, a definição do próximo dirigente Chines e a definição do perfil do novo monarca Inglês. Estas três questões podem produzir mudanças impactantes no jogo geopolítico. Apesar do impacto e da comoção, que a noticia da morte de Elizabete II causou no mundo, os mercados amanheceram estáveis, tendo já precificado a elevação dos juros por parte dos bancos centrais, os investidores hoje buscam algum rendimento nas mesas de operações, o dólar tem queda frente as principais moedas do mundo, isto mostra que o cenário descrito acima ainda não foi captado pelo radar. A tendência do dia é de elevação das bolsas e queda nos mercados de moeda em dólar. Como tudo é incerto, sendo que muito destas expectativas podem não se realizar, aguardemos o desenrolar dos fatos, e os resultados das urnas. Um bom dia e. Queen! God rest her!

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