O nome em inglês é para fazer um teste. Em português fica. Briga de vizinhos! Quem nunca?
É exatamente esta visão que tenho do movimento politico mundial. Acredito que em termos econômicos, o Brasil está como o folgado do “Marcos”( que me perdoem os Marcos) que fica olhando os vizinhos, discutindo de quem é o ovo, que a galinha botou no quintal do que não é dono penosa. Mas dando nomes aos personagens, temos a Europa e os EUA, de um lado e de outro Rússia e China. Mas com lembra o ditado, “em casa que falta pão, todos gritam e ninguém tem razão. O “imbróglio” que se meteram estes quatro personagens da geopolítica, está num momento crucial. A crise sanitária já não está mais no centro das discuções, o que sobrou, foi uma desculpa para o poder central do oriente, paralisar regiões por períodos que lhe permitem acertar as condições econômicas e de suprimentos, há uma crise econômica monstro por lá, que vem sendo requentada desde dois mil e dezessete. Já a Europa e os EUA estão em meio a uma crise econômica sem sinais de saída, a tentativa de estrangular o agressor do território Ucraniano, colocou-os numa condição de inflação elevada e risco de grave recessão, com possibilidades de um inverno infernal sem energia. Pelo lado Russo a questão é, como sair deste conflito sem que a estrutura de poder por lá desmorone. Manter um conflito por tempo indeterminado é custoso, desgastante e desagregador. A dor dos entes queridos ceifados pelo conflito, é um catalizador de revoltas e estopim para um barril de pólvoras. Todos os lutadores mostram sinais de fadiga, a questão é que nenhum pode baixar a guarda. A derrota no front desta batalha política é a derrocada de todo um sistema de poder. A única saída honrosa será a reunião de todos os combatentes no centro do ringe e um acordo multilateral de sobrevivência, a outra opção é a destruição total do picadeiro e do ginásio do evento, ou seja, o funeral de todos os sobreviventes. Não há possibilidade de vencedores neste combate. O próximo movimento no tabuleiro do jogo de poder ainda pode ser alguma bravata momentânea, alguns dos lutadores ainda tem um sopro de folego na manga, más, é apenas para ganhar algum tempo e poder dar um respiro. A cronologia dos eventos que vêm pela frente, tende a retardar o desenrolar desta trama. As eleições nos EUA podem enfraquecer ainda mais o governo do atual presidente, o crescimento do partido de oposição é apontado como certo. Na Europa a troca do soberano na Inglaterra, promete balançar o jogo de poder por lá, O atual dirigente chines aposta todas as suas fichas na recondução ao posto máximo de sua nação, porém as pressões econômicas ameaçam a se alastrar por toda economia e pode desandar o caldo chinês. Por outro lado, o comandante russo tem sofrido sérias ameaça a sua liderança. Um sinal de que as coisas estão mudando nos bastidores do poder é a ascensão de forças politicas de visão mais conservadores no longínquo mundo da Suíça, por lá, as recentes eleições aumentaram a participação dos conservadores no parlamento, o que pode impor um novo governo com a troca da atual primeira ministra. Tudo isso está acontecendo no mundo. A cereja do bolo, é que o “Marcos” está numa dúvida cruel, entro ou não nesta briga. As eleições de dois de outubro no Brasil, irão dizer se, ele continua na plateia, ou parte para o sopapo com todo mundo. É aguardar e pensar bem antes de confirmar a tecla verde. Um bom dia e fiquem como quem atravessa a estrada de ferro. Pare, olhe, escute!
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