Uma interrogação. Basta apenas um sinal para definir o cenário vivido no momento. As batalhas estão ferozes em todos os campos. Da Patagônia ao Ártico. O que era uma crise sanitária seguida de uma crise econômica, tornou-se uma nau sem rumo. Por todos os cantos há tensões. Na próxima semana, as definições da politica interna da China, estarão em discussão, por lá, o desejo de permanecer no poder do atual governante, tem aumentado a repressão às posições contrárias, não se consegue muitas informações do que realmente está acontecendo. Na Europa, a taxa de inflação na Alemanha e a indefinição da política econômica do atual gabinete Britânico, abalam a confiança na estabilidade do bloco. No front da Ucrânia os confrontos tornam-se cada dia mais intensos. O rigoroso inverno europeu se aproxima com a ameaça de falta de energia. A carência de alimentos tende a crescer com a chegada do inverno nos campos de trigo. Na América do Norte a escassez de fertilizantes pode inviabilizar o plantio do próximo ano, tanto nos EUA como no Canadá. As elevadas taxas de inflação no mercado americano, indicam estar longe do controle pelo banco central local. A ameaça de inflação descontrolada e a consequente recessão paira sobre todos os continentes. Na América Latina, taxas de inflação acima de 70% corroem as economias locais, governos desastrosos destroem suas economias com medidas nocivas ao equilíbrio das contas. No Brasil, uma campanha eleitoral transformada em uma batalha desigual, que tende a ditadura, ameaça a verdade das ruas. Absurdos são “legitimados” por medias “judiciais”, que sufocam vozes destoantes. Como “cães” ferozes os membros das forças dominantes, reagem em toda a parte do planeta as mudanças, que seguem acontecendo. Num cenário que pode assustar os mais incautos, seguimos nesta seara da vida. O que retratei acima, não é uma visão apocalíptica dos fatos, são apenas, a leitura do que reina nos informativos disponíveis. Em momentos de reformulação, as forças acomodadas tendem a produzir atrito. Atendendo a lei da inércia, estabelecida pela física da vida, os corpos tendem a permanecer como se encontram, resistindo as forças que os impele, para a mudança da trajetória e do sentido de movimento. Tudo isso que estamos vendo é a resistência inicial de um novo movimento. Como as partes de um terremoto, a energia se acumula até o ponto de ruptura da massa, momento ápice do impacto gerado pela liberação da energia acumulada. Este momento virá, esta transformação acontecerá, não há o que possa impedir, apenas podemos nos preparar para as mudanças, a sobrevivência ao caos é a maior das habilidades para as novas forças dominantes. É isso que se mostra no horizonte geopolítico. Os mercados refletem esta perplexidade, executando movimentos controversos, com dias em altas abruptas e quedas vertiginosas. A cautela nos posicionamentos é a atitude mais sabia destes tempos, não podemos nos paralisar, mas devemos estudar muito bem nossos aportes para o melhor aproveitamento das ondas direcionais. Um bom dia e fiquem atentos aos sinais.
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