Após uma semana de arranjos e acertos, a campanha pelo planalto volta a carga. Em uma semana com muitos feriados em mercados importantes, e, após um ataque a uma ponte estratégia na batalha da Ucrânia, a instabilidade volta a reinar. Os temores de um maior aperto na política monetária do FED se confirmam, após os números do emprego nos EUA virem acima do esperado. Maior número de empregos, maiores ganhos, maior consumo, maior a pressão inflacionária, maior o torniquete dos juros para brecar os índices. Na outra ponta desta sequência espera a recessão, cenário temeroso para o mercado. O mais curioso nisso tudo, é que, ações realizadas pelos agentes políticos, induziram este estado de coisas. Volto a afirmar, ou é muita incompetência ou premeditação, fatalidades não ocorrem sem causas, no mínimo negligência. Com estes fatos seguimos no curso da história. Vivendo tempos confusos o mercado tenta encontrar uma saída destas crises que se mostram intermináveis. Os movimentos dos agentes políticos e econômicos, pressionam a estrutura produtiva, principalmente no setor de energia. Por pressão dos ambientalistas, a matriz nuclear está para ser extinta na Europa, com exceção da França, praticamente todos os demais membros da UE desativaram suas unidades geradoras. Atacado pelas pretensões da agenda climática, o setor de petróleo e gás, volta a ser o salvador da carência energética, mesmo nesta condição, as seguradoras que atuam no seguimento estão sendo pressionadas para cessarem as coberturas para novos empreendimentos no seguimento. Como se não bastasse este caos, os movimentos no front parecem crescer novamente, depois de ter desenhado um possível fim para o conflito, com o suposto enfraquecimento e recuo das tropas russas sobre o território ocupado. O “incidente” na ponte, estimulou Moscou a determinar novos ataques sobre a capital da Kyev e outras cidades importantes. E nesta sequencia de acontecimentos, prorroga-se o desfecho deste conflito que hoje paralisa todo o planeta. O estrago causado nos últimos três anos, será sentido ao longo de algumas décadas, e a percepção que fica, é de que, ainda somos muito incompetentes para resolver problemas de diplomacia e política. Com estes fatores de instabilidade os mercados amanhecem com sinais negativos. A tendência do dia é de queda generalizada, porém o mercado brasileiro tem se mostrado surpreendente, ao se descolar dos movimentos exteriores. É aguardar para ver o desenrolar dos fatos. Uma boa semana e fiquem atentos. Antes das chuvas, há uma mudança na pressão do ambiente, um sinal sutil, mas significativo para antecipar os movimentos no varal da vida.
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