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Destaques

Julio Damião sempre abrindo os olhos do mercado

  Júlio Damião Júlio Damião • 1º • 1º Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / 1 h • Editado •  1 h • Editado • Tecla SAP:  A Evergrande (> Incorporadora imobiliária da China) entrou com pedido de falência nos EUA. Esta semana tivemos a notícia de que o presidente do conselho foi colocado sobre vigilância (preso em casa), e que as negociações das ações foram canceladas em Hong Kong. As ações já desvalorizaram 98%. A empresa acumula dívidas de U$ 340 bilhões (R$ 1,7 Trilhão) = Petrobras (R$ 471 Bi) + Vale (R$ 301 Bi) + Ambev (R$ 205 Bi) + Itaú (R$ 243 Bi) + Bradesco (R$ 140 Bi) + BTG (R$ 124 Bi) e BB (R$ 135 Bi) Juntas... Tem mais de 1.300 empreendimentos e 200 mil funcionários. As agências de risco ...

Em compasso de espera.

Este termo vem do conceito musical de marcação do tempo. O compasso de espera é o conjunto dos tempos que espaçam uma sequência de notas musicais de outra. Ou seja, quando esperamos a musica continuar. Trazendo este conceito para a realidade política e econômica, vivemos um tempo de espera. Todos os movimentos que vejo no cenário geopolítico são de espera. Neste momento, questões importantíssimas estão acontecendo mundo afora. Como já relatei em momentos anteriores, o período dos meses de outubro e novembro, seriam de definições políticas importantes, em alguns países chaves, no atual tabuleiro de poder. Na China, a recondução do atual líder está sendo decidida pelo comitê central. A permanência de Xi, consolidará uma política mais nacionalista de introspectiva, visando a construção de uma nova base no desenvolvimento do país, a repressão as vozes descontentes tende a se ampliar. A busca pela consolidação da liderança no Oriente extremo, deve levar a uma maior militarização da região. Questões, como a ilha “rebelde” de Taiwan, tendem a ser levadas como ofensas a soberania nacional. O controle pelo poderio da indústria de semicondutores sediada no território tornou-se fundamental para todo o planeta. No Leste europeu, o desmonte da estrutura de suprimento de energia para Europa, parece dar sinais de um fim próximo. O objetivo alvo da movimentação militar parece ter sido atingido. A Europa toda luta contra o tempo em busca de alternativas as soluções energéticas. A pressão para um continente limpo de carbono, foi demolida pela realidade de falta de estrutura alternativa aos combustíveis fosseis. Queimando carvão o bloco se prepara para enfrentar um inverno, sem energia e alimentos. Na América do Norte, os EUA se debatem entre os altos índices de inflação resistentes e a eminência de recessão. Este cenário pressiona o fraco governo do atual presidente. Em uma percepção pessoal, parece que as autoridades monetárias por lá, jogam contra a Casa Branca, a demora em agir contra a inflação causou danos a imagem do governo. O retorno a estabilidade deve ser mais lento do que o desejado. No Brasil, a repressão a liberdade de expressão atingiu fortemente a sociedade. As recentes ações visando a limitação de uma das campanhas, com a suposta repressão a disseminação de fake News, tem levado a um aumento do apoio ao atual governante. Se o objetivo era deter o avanço da situação, o tiro saiu pela culatra. Esta eleição, juntamente com a derrocada da Europa, a perda do controle do parlamento americano e a recondução do líder oriental, poderá estabelecer uma vitória, aos que se opõem a hegemonia atual, embasada na superioridade da moeda americana. É aguardar para ver o desenrolar dos acontecimentos. Um bom dia e sigamos com cautela, todo cuidado é pouco em terreno pantanoso.

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