O embate entre as partes envolvidas no conflito na Ucrânia, fica cada dia mais claro. Realmente o território é apenas o palco para esta batalha. Os envolvidos por trás deste conflito, são os interessados no controle do mundo. As ameaças crescem a cada dia, porém os lutadores mostram sua exaustão. De um lado a Rússia, que lida com as restrições a seus negócios e pressões internas, e de outro, a União Europeia e os EUA que lutam com a inflação exacerbada e o eminente risco de recessão, agravado no caso da UE, pelo inverno rigoroso que devem enfrentar logo mais. As ameaças mutuas crescem a cada dia, o aceno de uso de armamentos nucleares tem estampado as páginas dos sites. Até que as questões politicas envolvidas neste embate sejam resolvidas, viveremos como reféns em um assalto. Com a arma na cabeça.
O pleito no Brasil é uma destas questões no tabuleiro. A importância do país neste cenário, cresceu nos últimos anos. A perspectiva de crescimento e desenvolvimento produtivo tem a potencialidade de apaziguar as partes. A tradicional postura não intervencionista de nossa diplomacia, teve seu peso elevado a fiel da balança. Com o crescimento do setor agro na economia do Brasil, a produção de alimentos e outras commodities tornaram-se uma arma na definição da importância política do país. Como, juntamente como o setor agropecuário, o país tem uma indústria diversificada e ávida para que suas amarras sejam soltas, o posicionamento do país influência os embates. A necessidade de alimentos é crescente em todo o mundo, e ter o país como aliado, permite o acesso a esta abundância, e ao potencial de crescimento deste e de outros seguimentos. Outro fator politico que interfere nesta contenda internacional, é a definição da próxima liderança a assumir o comando do gigante asiático. Por lá, a convenção geral do partido, que ocorre nas próximas semanas, vai dar a direção de como esta importante economia vai se comportar daqui para frente. O peso da economia chinesa pode desestabilizar toda a economia global. Em seguida a definição do perfil do congresso americano deve ocorrer em novembro com as eleições legislativas por lá. Serão dois meses de muita pressão em todos os jogadores. Esta incerteza tem se refletido nos pregões pelo mundo, a instabilidade dos vieses mostra a insegurança dos operadores. Muita água há de passar sob estas pontes antes do armagedon, com isso, os nervos estarão à flor da pele nos próximos dias e semanas. Com diziam as avós, caldo de galinha e cautela nestas horas. Um bom dia e olhe para os dois lados ao atravessar a rua.
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