Poder e supremacia.
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| Leroy Skalstad - Pixabay |
É isso que vemos estampados nos “jornais” digitais mundo afora.
Na África, um prato de alimento, no Oriente Médio, uma oração em uma mesquita.
Na Ásia uma discordância política, na atual Europa, um volume de gás.
Na “América” um tumulo na guerra.
Entre os latinos, um celular.
Assim são medidas as vidas em várias partes do mundo.
Enquanto a vida tem está métrica, dirigentes políticos e governantes debatem a “soberania” de seus ideais. Há entre estes dois mundos, uma defasagem imensa de realidade.
A atual crise, não é decorrente de um “acidente” sanitário, ou da prepotência de um dirigente belicoso.
Ela advém do fim de um período, onde reinava uma única visão de mundo.
A diversidade de ideias é fundamental para o desenvolvimento social.
O crescimento do autoritarismo social, onde todos tinham que ser como determinava um pequeno grupo dominante, produziu uma carga de reação que se acumulou durante as últimas décadas.
A estrutura montada após o evento da segunda guerra, foi sendo corrompida de dentro para fora, produzindo um modo de vida monocromático e asséptico, onde, em nome da inclusão e da diversidade, os não conformes a esta nova ideia, são expurgados e relegados a “demência” e ao ostracismo.
Este momento que vivemos retrata esta luta entre estes dois lados da realidade social.
O conflito bélico no território da Ucrânia, é a manifestação destas forças que se movimentam no leito social.
Uma estrutura corrompida e aparente, sente o impacto da reação irracional de seu contraponto.
A batalha que ali ocorre, é a luta pela supremacia econômica e social.
A Europa e a América do Norte se exauriram em gastos e opulência, e ao perceber que seus recursos já não os alimentam, buscam se impor sobre novos territórios e recursos.
Esta ação coordenada gerou uma reação dos que serviam de “colônias” para seus intentos.
Este posicionamento teve que ser disciplinado, gerando o confronto direto em território frágil e estratégico para os dois lados.
A batalha travada, está longe de uma solução definitiva.
Não há intenção das partes em macular o solo em disputa.
O confronto deve ficar no campo do exaurimento de recursos, onde os dois lados tentam impedir que o oponente consiga seguir se aquecendo e se alimentando.
Os últimos movimentos visam destroçar as estruturas econômicas e administrativas, dos oponentes.
O que seus dirigentes não conseguem ver no calor da batalha, é que, em terra devastada não há vencedores, apenas indigentes.
Numa sequência de ações que apenas aprofundam a atual situação global, seguem realizando movimentos inócuos e tolos na direção de limitar os movimentos opostos.
Como a cobra que abraça um porco espinho, os dois estão fadados a morte por combate.
Um bom dia e sigamos em frente com cautela.
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