O Brasil tem uma cultura muito fértil. No dia a dia, conhecemos muitas expressões populares, mas, nenhuma delas é melhor para definir, o que virou o sistema governamental, após, as malfadadas trapaças eleitorais, do que, o título deste texto. Me perdoe, mas, não é possível chamar o que aconteceu no ultimo dia trinta de outubro, de pleito. A trapalhada é tão grande, que foi possível encontrar rastros da desordem, em páginas oficiais do órgão encarregado do gerenciamento do “evento”, ou seja, estavam tão confiantes, que esqueceram os documentos nas mesas, e as portas abertas. Deste emaranhado de informações, saltam detalhes, que assustam até os mais desinformados. Em se comprovando as intervenções no sistema eleitoral, a casa vai cair por completo. O desmoronamento deste esquema, promete arrastar consigo, muitas cabeças coroadas e muitas instituições, com possíveis repercussões internacionais, podendo resvalar em relações diplomáticas. Havia todo um esquema montado para a perpetuação de um sistema, onde os escolhidos, apenas recebiam um “referendo” legal nas urnas, de acordo com uma constituição montada para manter o eleitor fora das decisões. Pelos primeiros informes, e leitura dos fatos, nos últimos trinta a quarenta anos, o voto foi apenas uma formalidade legal, para dar um verniz “democrático” ao que vinha acontecendo nos porões de Brasília. Tudo isso, só confirma a suspeita que reinava entre a população. A classe política e cultural do país, a chamada “elite” não se importava com o restante da nação, apenas usavam estas massas, para manobras de interesse pessoal ou do grupo dominante. Este cenário relatado, parece desanimador, porém, é uma grande informação para o processo de reconstrução da sociedade Brasileira. Em certos momentos da vida, é necessário que botemos a casa abaixo, para que ela possa ser reconstruída sobre novas bases, solidas e coerentes com o edifício, que será construído sobre os escombros, em que se tornou, nossa Nação Brasileira. O posicionamento de cada indivíduo diante destes acontecimentos, é necessário, para que tenhamos um retrato do que é o pensamento de nosso povo. Somente após, o debate aberto e franco de toda a população, encontraremos o caminho de uma nova realidade. As redes sociais, tem papel importante neste processo, elas se tornaram a tribuna aberta, para as vozes que não seriam ouvidas de outra forma. O ruido gerado nestas “praças”, chega aos ouvidos “laureados” e imprimem o temor da “degola” nos mais sensatos. Separando os “loucos” dos desvairados. Na busca de um ponto em comum a todos. Produzindo um norte a seguir para as novas gerações.
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