Red or Blue?

Numa alusão ao filme Matrix, trago este dilema. Esta foi a escolha do povo americano? Será? Como tudo o que se passa na película citada, vivemos com a sensação de que, realmente não escolhemos nosso caminho nas ultimas décadas. Desde a cor da roupa que usamos ao carro que exibimos. Em tempos de fake News, vivemos um tempo de maior proximidade com a verdade. O advento da rede mundial de computadores, abriu um sem número de versões dos fatos. Quando olhamos nossa mão, nunca vemos as duas faces simultaneamente, sempre apenas uma versão do todo. Assim amanhecemos todos os dias, em busca da verdade instantânea que conduzira o fio de nosso raciocínio. As eleições legislativas nos EUA, é a expectativa que paira no ar global, a vitória do partido republicano poderá por um freio nos gastos do governo, trazendo ao mercado alívio nas pressões inflacionárias. Porém, a batalha pelo poder nas cadeiras do congresso, segue acirrada e pode se prolongar por tempo ainda indeterminado. Esta condição de apreensão, mantém o mundo em suspenso. Os mercados reagem, a este estado de coisas, da única forma que conhece, com queda e desânimo. Os sinais vindos da China, também não animam o mercado. Por lá, a luta para o combate a crise sanitária, ainda persiste, e repercute nos números do país. A indefinição de uma politica clara de recondução ao crescimento, afastas os mais cautelosos. No leste da Europa, a batalha pelo controle dos territórios ocupados, segue cada dia mais insana, recentes ataques com o uso de drones em grande quantidade, inaugurou um novo tipo de movimento tático, o enxame explosivo. A defesa deste tipo de bombardeio ainda é ineficiente. Há rumores que o ocidente cogita recuar no apoio aos Ucranianos. Em meio a toda esta desordem “informacional” (confesso que não sou muito adepto a esta nova “linguagem” que vemos nos últimos tempos), a Europa caminha a passos largos para um período de muita dificuldade, como inflação crescente e sem perspectiva de baixa, risco de desabastecimento, recessão iminente e um inverno rigoroso. A América latina, se contorce com revoltas intestinais em vários países. Mesmo assim, a mídia “oficial” age como se tudo estivesse na normalidade. O risco de uma reviravolta no pleito brasileiro, é eminente e pode desencadear uma série de conflitos internos nos países da região. A ameaça resultante dos movimentos de censura e limitação das liberdades, impetrados por autoridades do judiciário, tem acumulado pólvora nos paióis populares. A temperatura das ruas cresce a cada dia, enquanto em um “pais” distante, mercado e mídia ensaiam um “cenário futuro” para o novo governo. Com a resolução das disputas para o congresso americano, as revelações de um relatório interno do serviço de inteligência das Forças Armadas do Brasil, pode por abaixo a ameaçada estrutura democrática do país. A população aguarda apreensiva, o reforço deste relatório as suas reinvindicações, na esperança de um governo voltado aos reais interesses do país. Com sempre alerto aos meus amigos e parentes, o tempo é senhor da razão. Aguardemos os fatos, pois são muitos, os boatos. Um bom dia e respiremos.