O resultado que saiu das urnas no Brasil, foi a cartada final para a recessão
global. A locomotiva de desenvolvimento que vinha sendo montada, teve suas
engrenagens emperradas com areia. De agora em diante a fome e a miséria seguira
seu caminho traçado pelo globalismo. As crises, sanitária e bélica, impetradas
nos últimos anos, mostram um objetivo claro. A redução global da população, para
isso é necessário a fome e a desnutrição. Este cenário está logo ali na esquina
de dois mil e vinte e cinco. Sim perto, bem perto. Bastam apenas dois anos, o
Sri Lanka é exemplo, para que, medidas de ESG sejam instaladas nas legislações
dos países produtores de alimentos, sob o manto da preservação ambiental.
Assim como ocorreu na Holanda, canteiro responsável por boa parte dos alimentos
fornecidos a Europa, ocorrerá em toda América Latina. A Argentina já não
consegue produzir alimentos nem para o próprio consumo. O Brasil depois desta
eleição cercada de desmandos e sob o protesto de grande parte da população
ordeira, deve caminhar a passos largos para o desmantelamento de sua capacidade
produtiva. Normas e regulamentos estão nas gavetas do congresso, e nos gabinetes
da suprema corte. A transformação de terras produtivas em territórios
“intocáveis”, já é discutida em ações nas pilhas de processos parados no
judiciário. A redução da área de plantio e o impedimento de praticas de elevação
da produtividade será a ordem vinda de fora. As forças subterrâneas de poder,
principalmente vindas dos “castelos” reluzentes dos grandes centros europeus e
americanos, não podem conviver com o suor do trabalho nos metrôs londrinos. Os
sinais destas alegações estão visíveis para olhos atentos. A China visando se
preservar desta sanha, levanta suas muralhas para o mundo externo. O controle
ideológico está presente na figura de dois dos seus novos membros do comitê
central, basta uma pequena busca no perfil dos novos dirigentes para constatar
isto, o “mal” súbito vivido pelo antecessor do atual secretário, foi uma
demonstração clara da mão forte do partido. Outro que deve buscar o ostracismo e
o recrudescimento de seu poder é o líder russo. O movimento sobre o território
ucraniano foi uma tentativa de derrubar o poder nefasto que reina a milênios nos
bastidores de Genebra. A alma libertária da águia americana será aprisionada na
anilha do ambientalismo. Sob este pretexto, a miséria que já se alastra
rapidamente na Califórnia, ganhara os demais estados. Detroit, templo eterno da
pujança da indústria automobilística, reduzida a menos da metade de sua
população trabalhadora em tempos áureos, hoje é um arremedo de seu passado. É
contra este nefasto horizonte que lutam os ingênuos brasileiros, que com suas
camisas amarelas, comparados a um campo de girassóis, enfeitam as ruas com sua
alegria e civilidade. Um povo que sonha com a eterna liberdade, tão venerada e
dançada em suas passarelas do samba.
Liberdade Liberdade, Abre As Asas Sobre Nós -
Vem ver, vem reviver comigo amor.
O centenário em poesia.
Nesta pátria, mãe querida.
O império decadente, muito rico, incoerente.
Era fidalguia Surgem os tamborins, vem emoção.
A bateria vem no pique da canção.
E a nobreza enfeita o luxo do salão.
Vem viver o sonho que sonhei.
Ao longe faz-se ouvir.
Tem verde e branco por aí.
Brilhando na Sapucaí.
Da guerra nunca mais.
Esqueceremos do
patrono, o duque imortal.
A imigração floriu de cultura o Brasil.
A música encanta e o povo canta assim.
Pra Isabel, a heroína.
Que assinou a lei divina.
Negro, dançou, comemorou o fim da sina.
Na noite quinze reluzente.
Com a bravura, finalmente.
O marechal que proclamou.
Foi presidente.
Liberdade, liberdade!
Abra as asas sobre nós.
E que a voz da igualdade.
Seja sempre a nossa voz.
Dominguinhos do Estácio
Ps: ao menos a música ainda não foi censurada. Ela fala de negros e alforria.
Mas pode ser que não dê para ouvi-la em breve.
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