A COP27, sendo realizada esta semana no Egito, e a cúpula do G20, a se realizar na Indonésia na próxima semana, são o pano de fundo, que encobre os reais acontecimentos na política global. Os “atores” conduzem negociações e elaboram tratados, que, em sua maioria não resultarão em ações reais. A bolha está prestes a se romper. O bolsão de revolta que se desenvolve na América Latina, com a adesão do Mexico no ultimo fim de semana, ameaça a hegemonia globalista na região, protestos de brasileiros em outras nações já começam a contaminar outros continentes. Os governos marxistas implantados no território “latino”, perdem a cada dia o seu poder de “sedução”. A tomada de consciência do poder popular, segue num crescendo lento e gradativo, com manifestantes se organizando de forma pacifica em alguns países, engessando a maquina opressora que se apoderou dos sistemas governamentais. Esta condição latente, se movimenta como ondas de choque de um terremoto silencioso. Os mercados não reconhecem este movimento, porém mostram que ele está se alastrando. As incertezas quanto a solução do conflito no Leste europeu, seguem marcando a frieza das negociações. Enquanto as batalhas recuperam territórios, as mesas de negociação seguem vazias de propostas. O impasse não dá sinais de solução. A Europa, refém desta condição, tenta recompor o seu sistema produtivo. A locomotiva Alemã, vê seu combustível acabando, e a desaceleração de sua economia já assusta com números preocupantes, por lá, industrias reduziram fortemente a capacidade de produção, com risco de dissolução do parque industrial. A Inglaterra, tenta estabilizar sua economia e politica após o desastroso período recente, onde o gabinete não resistiu a onda de choque econômica que abateu o reino. A Europa como um todo, balança entre recessão e inflação. A China, segue buscando uma saída para a crise sanitária que vem impedindo a recuperação econômica, porém, como sabemos, este não é o epicentro do problema, a maquina chinesa de crescimento, perdeu folego, e já não tem mais força para impulsionar a imensa economia que, como uma maria fumaça, consome investimentos a cada segundo. Sem capital interno ou externo, o monstro econômico desacelera a ritmo de precipício. Nos EUA, a batalha pelo controle do parlamento, se arrasta em intermináveis apurações pelos estados membros, a cada boletim, um dos lados, traça estratégias de poder, e o débil governo Biden, busca desesperadamente a hegemonia para se manter em pé. No Brasil, a efervescência das ruas segue sendo “escondida” pela “grande mídia”, as ruas retratam a revolta popular. A cada dia os movimentos engrossam os arredores dos quarteis, as forças armadas do país estão encantoadas numa posição que, a meu ver, só oferece uma saída, a quebra do sistema constitucional, a população não aceira o “novo governo” imposto. A cada dia o problema se avoluma. Membros do “judiciário” foram hostilizados em evento na cidade de Nova York, no ultimo fim de semana. A revolta segue se fortalecendo e prometendo números ainda maiores para os próximos dia. Nas ruas não há sinais de arrefecimento dos ânimos. A cada dia mais e mais cidades aderem as manifestações. O resultado do pregão no dia de hoje, poderá ser um sinal do que vem por aí. Acredito que o futuro governo, não seja capaz de pacificar o país, muito menos de estabelecer um gabinete que agrade os investidores. O que podemos fazer é aguardar o desenrolar dos fatos nos próximos dias. Em momentos assim, devemos seguir com cautela e olhar com clareza os caminhos que se mostram a nossa frente. Um bom dia. Busquem informações, para embasar suas decisões.
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