Diz a mitologia, que o herói grego, teve que enfrentar grandes desafios para superar seus pecados. Olhando alguns escritos sobre o mito, não consegui decifrar os conhecimentos ali escondidos. O que pude perceber é que, muita fantasia ilustrava os pensamentos dos historiadores que retrataram a época. Voltando aos tempos de hoje, vejo este mesmo tipo de fantasia se propagando no momento atual. Monstros fantasmagóricos se propagam no imaginário global. Crises intermináveis são prolongadas para encobrir ações que tem por objetivo, impedir o avanço da humanidade como um todo. As questões climáticas, são debatidas por pessoas que se locomovem em jatos pessoais. que produzem a poluição que elas recriminam. Estes eventos produzem uma quantidade imensa de detritos mundo afora. Empresas e pessoas ligadas as principais fontes de poluição, administram os encontros e a formação da opinião pública. Por todo o globo se vê informações estampadas nos periódicos, que em uníssono, visam manter um estado de atenção e temores constantes. Como marcadores de um baile de festa junina, marcam o compasso da opinião pública, hora avançando, hora recuando o ritmo da dança. Heróis são jubilados ou destituídos de acordo com os interesses momentâneos. As reuniões realizadas no Egito, sob a sigla COP27 são uma dessas farsas. A empresa encarregada do trabalho de relações públicas do evento é fortemente ligada as empresas petrolíferas e já foi defensora da indústria de tabaco em tempos anteriores. Um servo não pode servir a dois senhores. O conflito no Leste europeu teve um “incidente” no mínimo controverso, a morte de dois cidadãos Poloneses, atingidos pela queda de um artefato de fabricação Russa, lançado a partir de território Ucraniano. Este fato teria sido apenas um incidente realmente, ou foi um ato mal encenado, nesta frente de atração ao público. O desmentido imediato por parte do país agredido e seus apoiadores, levanta suspeitas incomodas. Sabemos que um espetáculo circense deve distrair seus espectadores enquanto o próximo ato é montado em outro ponto do picadeiro. As questões criticas seguem se desenrolando. A inflação na zona do euro permanece resistente, conduzindo toda a região a medidas recessivas e a posicionamentos cada dia mais desagregadores do bloco. A elevação das barreiras econômicas é cada dia mais presente. A escassez e a recessão seguem no horizonte do cidadão comum. O mercado americano, respira um alivio momentâneo, os índices que balizam a inflação e a taxa de juros, mostram algum controle. A China sinaliza, algum rumo em suas políticas de recuperação da economia. Em encontro que se encerra esta semana, lideres do G20, se reúnem nesta aparente normalidade global. O presidente Joe Biden e o líder Chines, tiveram um encontro a parte, insinuando possibilidades de acordos relativos as contendas entre as duas nações, não se iludam, o verniz diplomático não esconde os atritos entre ambas. A América Latina segue em ebulição, apesar da negação da imprensa tradicional. No Brasil, o governo “indicado” pelo judiciário em seu sistema duvidoso de votação, segue enfrentando grande rejeição e acusações de ilegalidades nas apurações. O país lidera as convulsões internas em toda a AL. Boa parte da população permanece nas ruas, defronte aos quarteis das forças armadas, exigindo providências quanto as ilegalidades. A promessa é de que o país vá para o caos, caso não haja, revisões no pleito. O mercado hoje, segue em posições contidas diante das incertezas, os números não sustentam uma tendência clara nos cenários, internacional e interno. A indefinição da questão do pleito, e a falta de uma linha clara da política econômica do governo “indicado”, não avalizam uma aposta certeira. Seguimos num nevoeiro espesso que deve persistir por alguns dias. Bom dia e serenidade. Não há muito o que fazer nesta hora.
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