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Porta de saída.
Toda crise tem um ponto de entrada. A morte de Francisco
Ferdinando, na Sérvia, em junho de mil novecentos e quatorze, foi o gatilho para
o início de um dos períodos mais sangrentos da história europeia. Daquele ano, até o final de mil novecentos e quarenta e cinco, o mundo se viu mergulhado em
duas grandes guerras, que levaram consigo, milhões de vidas e uma infinidade de
recursos materiais. O ordenamento político global, só se recompôs após a
brutalidade dos ataques a Hiroshima e Nagazaki. Esta, foi a porta de saída para
aqueles anos de trevas e dor. Encontrar uma saída para momentos de crise, é o
maior desafio dos envolvidos. Novamente, o mundo caminha para momentos de sombra
e trevas. A porta de entrada para esse universo, foram os eventos de dois mil e
vinte e dois mil e vinte e dois. Esse triênio, será o marco divisor de duas eras
distintas. A que se encerrou em dois mil e dezenove com o surgimento da crise
sanitária na China, e a que se iniciou em dois mil e vinte com o conflito no leste
Europeu. O período encerrado na crise sanitária, foi de uma aparente harmonia
entre povos e nações, com conflitos localizados e relativo equilíbrio de forças.
Essa aparente estabilidade, era fruto de um sistema de controle, baseado em
prosperidade e fantasia. Onde as peças hollywoodianas, embalavam o imaginário,
dos que desejavam uma vida mais farta e glamurosa. Este padrão se espalhou por
toda a parte, levas de migrantes seguiram em direção a meca da fartura. Os EUA floresceram,
tornando-se a terra almejada pela maioria dos povos. Alçada a condição de
xerife do planeta, a soberania e a onipresença americana se fizeram sentir por toda parte. Sob a proteção deste guardião gigantesco, a Europa seguiu o
rastro da prosperidade, “by americam dream”, tendo sua economia atrelada e integrada
aos avanços deste projeto. Mas, como sabemos, o modelo de dominação engendrado
por estas forças, em um dado momento mostraria sua face nefasta. No estilo
gafanhoto, estas nações seguiram consumindo tudo que estava disponível,
deixando para trás a devastação e a miséria, por onde passaram. Submetendo os
locais, e saqueando seus recursos, em proveito próprio, num consumo desenfreado
e inconsequente. Chegada à fatura, viram-se reféns dos recursos materiais. Após
uma orgia de consumo pelo período de aproximadamente, sessenta anos, suas
fontes de riqueza secaram ou passaram para mãos locais, que aprenderam como
administrar seus recursos naturais, e hoje lhes negam acesso livre a tais
fontes. Esta reviravolta nos limites de poder, são a base para a atual crise
que enfrentamos. A gastança generalizada e supérflua de recursos, cobra seu
preço. Enquanto os “convivas” da festa Norte Atlântica, se embriagavam em vida farta
e perdulária. Seus serviçais, se organizavam em uma estrutura de poder que
blindou o grupo e ameaça a hegemonia da moeda dominante no planeta. Assim se
desenhou a atual crise global. Estruturas velhas e carcomidas, lutam para se
manterem no poder, diante de novas lideranças, que aprenderam o jogo, e minam
as forças que sustentam as fachadas da ilusão de novos tempos, aos moldes
antigos. Um bom dia e lembre-se, não
consuma toda a sua água, a sede sempre volta para cobrar seu preço.
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