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Julio Damião sempre abrindo os olhos do mercado

  Júlio Damião Júlio Damião • 1º • 1º Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / 1 h • Editado •  1 h • Editado • Tecla SAP:  A Evergrande (> Incorporadora imobiliária da China) entrou com pedido de falência nos EUA. Esta semana tivemos a notícia de que o presidente do conselho foi colocado sobre vigilância (preso em casa), e que as negociações das ações foram canceladas em Hong Kong. As ações já desvalorizaram 98%. A empresa acumula dívidas de U$ 340 bilhões (R$ 1,7 Trilhão) = Petrobras (R$ 471 Bi) + Vale (R$ 301 Bi) + Ambev (R$ 205 Bi) + Itaú (R$ 243 Bi) + Bradesco (R$ 140 Bi) + BTG (R$ 124 Bi) e BB (R$ 135 Bi) Juntas... Tem mais de 1.300 empreendimentos e 200 mil funcionários. As agências de risco ...

The Silence of the Lambs.

Robert Pastryk - Pixabay
O filme

Publicado originalmente em 07/11/2022 - Reeditado em 09/09/2023

Quando o filme título deste texto foi lançado nos anos mil novecentos e noventa, eu fui surpreendido pela a descrição que um amigo fez de uma de suas cenas. 
Na cena, o “vilão” ataca um de seus guardas em sua cela, e com os próprios dentes desfecha um golpe brutal. A minha surpresa não foi por ver a cena chocante, ao assistir posteriormente, mas, ver meu amigo da época, descreve-la com um certo prazer entre suas falas. 
Isto me assustou, e ainda apavora. 
Passados todos estes anos, volto a sentir o mesmo temor, ao ver com meus olhos a revolta de toda uma população quanto ao resultado do último pleito brasileiro, e ver o brutal silêncio da mídia tradicional. 
A liberdade de expressão segue sofrendo insanos ataques, ao largo da letra da lei. 
Numa lembrança da figura do macabro Hannibal, a ironia trouxe outra figura calva para aterrorizar toda uma nação. 

Instituições

Ao contrário do que ocorre no filme, a mídia e as instituições não desejam o fim do macabro desenrolar da história, prolongam o sofrimento de suas vítimas. 
O silêncio imposto aos inocentes, segue amordaçando a voz das ruas. 
Não são palavras mortas jogadas ao vento, são imagens vivas em minha retina, sentidas no arrepiar do calor humano, que reina no ambiente de insatisfação e revolta.
Nas portas das casernas, corações inocentes bradaram por amparo, sendo conduzidos a uma perfídia, por seus heróis de luta. 
O futuro se tinge de vermelho, qual poça de sangue em um ambiente de crime. 
O mercado é conivente com tal atrocidade. 
Os senhores do “my precious”, idolatram o ganho fácil, e com toda a força de suas canetas, autorizam a queima de capital para que a verdade não viva. 

Vergonha escondida

Num giro nas páginas econômicas, a normalidade se estampa como num prostibulo, fervilhando de clientes. 
Tudo se esconde nos corredores da vergonha. 
Uma única letra não é encontrada sobre a verdade.
 “Seguimos confiantes” de que o grito vindo do subsolo será abafado pelo som de nossos “Pradas”. 
Assim caminhamos nesta seara. 
Com o “mercado” ajustando seus teclados para um dia “triunfante” de ganhos e “vitorias”. 

O lucro

Não importa a dor e a censura imposta, o que vale é o trocado no bolso. 
Até quando estes senhores estarão imunes a verdade. 
Na embriagues do lucro, será que um dia a piscina estará cheia de ratos?
Será que suas ideias não correspondem aos fatos. 
O tempo não para. 
Lembrando o poeta, rogo para que, assim como no filme, as ruas não fiquem sujas de vermelho, do sangue de inocentes. 
Foi triste para mim, descrever estas cenas, mas é preciso, pois quem sabe, faz a hora não espera acontecer.

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