A inocência do bater de asas de uma borboleta.

Em um mundo ultra conectado como o que vivemos hoje, o menor movimento realizado em um continente será sentido por todo o globo. Assim aconteceu com o movimento realizado pelo Banco Central Japonês. Num movimento contracionista, o Japão foi a última economia de importância global, a elevar, suas taxas de juros para conter a inflação. Com um histórico de incentivo ao consumo, realizado nos últimos anos, colecionando indices de inflação, por muitos anos negativos. O país mudou sua trajetória econômica, isto foi o suficiente para contaminar de pessimismo todo o restante dos mercados. A perspectiva de uma recessão profunda e duradoura se cristaliza a cada dia que passa. Juntamente com este cenário, o campo político segue em desordem. Com o aproximar da data, o seis de janeiro, volta a discuções no cenário americano. Por lá, tramita no congresso, projetos de leis, que visam implementar limitações para novas iniciativas que levem, ao acontecido em dois mil e vinte e um. A situação no gigante asiático, ainda não está muito clara, há informações que a estrutura de saúde do país, não tem se mostrado competente, para suportar a abertura das medidas sanitárias que vinham sendo impostas. A retomada econômica ainda segue cambaleante e incerta. O minério de ferro, importante termômetro da economia, ainda segue instável em relação a períodos anteriores, o fechamento de hoje mal passou dos 0%. Com a melhora no preço do dólar, o petróleo hoje caminha na casa dos USD$ 80 com leve elevação, depois de ter amargado valores bem inferiores na última semana. No Brasil, a instabilidade política segue turvando o cenário político, a interferência do Judiciário nos demais poderes segue sua trajetória, em uma canetada, um ministro do supremo, alterou o orçamento da nação, prerrogativa exclusiva do poder legislativo. Em demonstração clara de que há um temor por parte do legislativo da ingerência sobre a casa, os eleitos no último pleito, deram declarações mais acaloradas após a diplomação no dia de ontem. A mídia tradicional, e o mercado, seguem sem “demonstrar” que há uma pressão em Brasília, mas, a realidade teima em vazar pelas “janelas” das redes sociais. De hoje até o dia primeiro de janeiro, muita coisa pode acontecer no cenário político do país. Uma reviravolta política no Brasil, pode desencadear uma nova onda de movimentações por todos os continentes, após a eclosão das manifestações no país, as discussões sobre o que vem acontecendo no mundo, têm conseguido maiores destaques nos grupos sociais de mídia. Este estado de coisa é a marca destes novos tempos. Uma revisão das regras e condições globais de convívio e controle das forças sociais. Um bom dia e fiquem atentos aos movimentos e sinais das forças ao seu redor.