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Destaques

Julio Damião sempre abrindo os olhos do mercado

  Júlio Damião Júlio Damião • 1º • 1º Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / Estrategista em Finanças / (CEO) IBEFMG / Conselheiro Independente / London Stock Exchange (LSEG) - Refinitiv/ Mestrado (Business) / Professor (Compliance) / 1 h • Editado •  1 h • Editado • Tecla SAP:  A Evergrande (> Incorporadora imobiliária da China) entrou com pedido de falência nos EUA. Esta semana tivemos a notícia de que o presidente do conselho foi colocado sobre vigilância (preso em casa), e que as negociações das ações foram canceladas em Hong Kong. As ações já desvalorizaram 98%. A empresa acumula dívidas de U$ 340 bilhões (R$ 1,7 Trilhão) = Petrobras (R$ 471 Bi) + Vale (R$ 301 Bi) + Ambev (R$ 205 Bi) + Itaú (R$ 243 Bi) + Bradesco (R$ 140 Bi) + BTG (R$ 124 Bi) e BB (R$ 135 Bi) Juntas... Tem mais de 1.300 empreendimentos e 200 mil funcionários. As agências de risco ...

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A semana começa com alguma perspectiva de alta nos mercados. O relaxamento das restrições sanitárias na China, pode ser consolidado, apesar dos índices de contagio terem sido elevados nos últimos dia. Por lá, a ideia de convívio com o risco parece estar se acomodando. Em primeiro momento, o impacto pode ser negativo, mas alguns números começam as demonstrar ser possível este avanço. O governo chinês apontou a necessidade de buscar soluções para a saída desta situação, anunciou para início de dois mil e vinte três, um evento, com vistas a encontrar soluções para equalização das condições econômicas por lá. Os primeiros sinais são de que deverá fomentar o consumo interno, numa mudança de paradigma da economia local, que sempre esteve voltada para busca de mercados consumidores no exterior. Na Europa e EUA, o impacto da elevação dos juros pelos bancos centrais, começa a se acomodar, os mercados locais, voltam ao campo positivo. Hoje grande parte das notícias são relativas a questões menores, demonstrando uma certa tranquilidade dos mercados, os pregões estão com movimentos positivos no momento. A América Latina, esta alegre pela vitória dos Argentinos na Copa do Qatar, em partida bastante surpreendente, que empolgou, mesmo os que não são muito ligados ao esporte, França e Argentina, defenderam a vitória que seria justa para qualquer um dos times. No Peru a instabilidade segue deixando rastros de conflitos nas ruas. A atual governante, solicitou ao parlamento local a antecipação de novas eleições com o objetivo de levar alguma tranquilidade ao país. No Brasil o processo de transição do governo, segue conturbado, com o Judiciário ainda fora de seu espaço, invadindo competências e desmoralizado a Casa legislativa, em ação impetrada pelo partido Rede, um ministro determinou que os gastos sociais destinados ao auxilio emergencial sejam apreciados e contabilizados a parte do orçamento, numa clara atitude de atropelamento do legislativo. A batalha para aprovação de medidas econômicas, que elevam os gastos do governo para dois mil e vinte e três, segue esta semana. O mercado já enxerga o grande erro cometido por parte de seus agentes ao apoiar a chapa indicada. Há riscos de o futuro governo nem iniciar seu mandato. Na porta dos quarteis, seguem entrincheirados os revoltosos que não aceitam o resultado saído das caixas eletrônicas do tribunal eleitoral. Há no ar sérias ameaças de ruptura institucional do país.  Pelo apurado, esta semana será decisiva para os rumos da nação. Muitos desejam a dissolução do atual sistema governamental, devido a total desconfiança nas estruturas de estado. Os caminhos que teremos a seguir ainda não estão claros, porém o que está por vir certamente será uma ruptura de forças que podem levar o país ao desarranjo total. Encontrar uma saída para o impasse é a tarefa do momento. Um abraço e uma boa semana antes do início das festividades natalinas. 

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