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Ajuste fino.
A hora se aproxima
Europa
Davos continua no foco da Europa, as discuções sobre os rumos econômicos mundial, segue estampando manchetes. Em um painel do evento, Kristalina Georgieva – Diretora Gerente do FUNDO MONETÁRIO INTERNÁCIONAL, alertou para a delicadeza do momento na economia do globo, já não estamos em um momento crítico com vivemos recentemente “mas,menos ruim ainda não significa bom”, segundo Georgieva, “temos que ser cautelosos”. Os sinais de queda da inflação global e a recuperação chinesa devem melhorar o desempenho da economia como um todo. Outro ponto que foi notado pelo FMI é que o mercado de trabalho se manteve forte, resultando na sustentação da economia do mundo. Ela inda ressaltou que os risco de retorno da inflação continuam na mira da entidade. A aceleração econômica do gigante chines e o conflito na Ucrânia, podem abalar os preços das comodities e afetar o frágil equilíbrio que vem se formando. Nas projeções do órgão, o mundo deve crescer cerca de 2,7% este ano. Algo que deve ser acompanhado de perto pelos formuladores de políticas é o monitoramento da força de trabalho, ela será o fiel da balança desse momento delicado. O ânimo do trabalhador vai ditar os rumos da economia.
EUA
O mercado aguarda sinais vindos do Banco Central Americano, depois de uma semana com
alguns balanços do mercado financeiro, mostrando um enfraquecimento da economia
interna, a fala dos dirigentes podem dar uma maior segurança ao investidor. Os
números da economia vieram fracos nas ultimas divulgações, porém, os sinais
vindos da cúpula gestora é que ainda não é o suficiente para frear a
inflação no país. O mercado de trabalho ainda preocupa o Comitê do FED. As
bolsas seguem num misto de sinais.
Na política, o Governo do Presidente Biden, luta com a situação do limite de gastos do governo, com pouco menos de 98 bilhões de dólares em caixa, o Tesouro Americano cuida para não extrapolar o já elevado teto de 31,4 trilhões de endividamento permitido pelo orçamento, a briga no Congresso está tensa, com as casas divididas entre Republicanos e Democratas. Os próximos dias serão de tensão no governo.
Ásia/Pacifico
Na sequência de reabertura da economia chinesa, o turismo
tem sido o alvo das autoridades. A maior liberdade para a circulação de viajantes
pelo país, sejam de origem interna ou externa, tem sido vista com bons olhos pelos
investidores globais, a possibilidade de ampliação dos negócios com o país,
traz a ideia de uma retomada. Isto, tem preocupado os dirigentes reunidos em
Davos, a aceleração da economia chinesa pode atrapalhar os planos de controle
da inflação em outros países. Equilibrar suas contas enfrentando um aumento da
demanda interna do país asiático pode reacender a fogueira dos preços.
América Latina
Os ânimos na região continuam tensos, os protestos no Peru, seguem
pressionando o governo. Já chegam as dezenas o número de vítimas nos
confrontos com as forças de segurança. No Brasil, milhares seguem sob
investigação e custódia das autoridades, enfrentando acusações de terrorismo e ameaça à democracia. Idosos e jovens em tenra idade, são os alvos de investigação, no
entanto os criminosos identificados em vídeos, espalhados pelas redes sociais,
ainda não foram detidos formalmente.
A instabilidade política na região, tem sido a causa da deterioração econômica do continente.
Commodities
Com alta de 1,76% o minério de ferro se sustenta no mercado
asiático. Estando próximo ao feriado do Ano Novo Chinês, esse movimento pode refletir
um posicionamento estratégico para o período. Acompanhando os preços nos
últimos dias, vemos que apesar do temor de recessão a demanda vem crescendo
lentamente.
O petróleo segue sentido os impactos diários do mercado, após afundar abaixo de US$ 84 por alguns momentos no dia de ontem, hoje recupera o patamar de US$ 87, esta oscilação se deve as falas de líderes do Bancos Centrais, no evento em Davos. Ainda há no ar a certeza de que as taxas de juros devem permanecer freando a inflação, este posicionamento demonstra que a demanda ainda segue forte na ponta do consumidor.
Ibovespa
As falas do ocupante do Planalto seguem abalando o mercado.
Na visão dele, a taxa de juros atual e a independência do Banco Central, podem
atrapalhar o desenvolvimento de seu, governo. Segundo sua visão, 4 a 6 %
inflação, não seriam complicadores para a economia. O mercado não acredita que
num período de inflação generalizada na economia mundial, esse relaxamento com
as contas públicas seriam uma conduta prudente para um governo com baixo apoio popular. Muita água há de
rolar debaixo dessa ponte.
A novela das Americanas, segue gerando polêmica. A administração
da Cia, reclamou em juízo que bancos credores, bloquearam saldos de caixa em
suas contas. Com a aprovação da recuperação judicial, a AMER3 passa a ficar
fora dos índices da IBOV, muitos investidores podem ser pegos com o mico na
mão. Enquanto estiver listada, a tendência do ativo é de queda continua.
Considerações
Olhando a economia e a política global, vemos que há um
movimento deliberado de retração econômica. O que não fica claro é se essa
retração tem o objetivo de estabilizar a balança econômica ou frear o avanço
das mudanças sociais. Os governos que tem assumido o controle dos países, agem como
se buscassem controlar o ímpeto de suas populações, enquanto as sociedades buscam mais espaços para sua liberdade. Esta “batalha” tem chegado a
comportamentos autoritários, por um lado e radicais por outro. Em recentes protestos
na França, contra mudanças na previdência do país, manifestantes entraram em
conflitos com a polícia. O que temos visto é que, mais e mais pessoas buscam se
livrar da tutela do estado que insiste em ser seu controlador. Onde isso desembocara
é a pergunta de ouro.
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