Plateia distraída.
Europa
A pressão para o fornecimento de mais equipamentos de defesa, para a luta da
Ucrânia, segue firme sobre os governos mais resistentes. Neste final de semana,
Polônia e outros países da região, estiveram em reunião com membros do governo
Alemão que cedeu, sinalizando a possibilidade de que equipamentos
Leopard 2 possam ser enviados por seus parceiros ao front de batalha. A pressão segue no sentido de a própria
Alemanha faça remessas. A inflação no continente parece ter dado um tempo, os números recentes do mercado têm trazido segurança aos investidores. Hoje
Frankfurt e
Londres operam em alta.
EUA
No mercado, a pressão para que o
FED reduza a curva dos juros está forte. Os dados recentes da economia, apontam para uma queda na pressão inflacionária. Um dirigente do comitê de política do banco, sinalizou que já na próxima reunião a taxa poderia ser reduzida para 0,25%, valor abaixo do que vinha sendo indicado recentemente. Com esta perspectiva o mercado sente um alívio. Na sexta feira as bolsas tiveram elevação indicando que o mercado busca esta direção. Hoje os índices estão próximos de zero, uma mostra que o mercado está realizando os ganhos da semana passada.
Ásia/Pacifico
Em situação delicada, o
Japão deverá ser o foco desta semana no continente asiático, devendo até as calças, o governo japonês estuda uma forma de sair da crise que se aproxima a passos largos. Com 2,5 vezes o seu
PIB em dívida, o
Japão precisa, estimular sua economia, frear a inflação, pagar os juros da dívida e controlar o déficit de caixa. Não sou matemático, mas acho que falta letrinha na equação do
Banco Central do país. Ainda bem que o quimono é apertado e eles já estão acostumados a andar a passos curtos. Será um grande desafio para as autoridades locais. O mercado adora testar vulneráveis.
América Latina
Cenoura de burro. No jargão de vendas, a cenoura é a meta a ser atingida. Poucos ou ninguém tem possibilidade de atingi-la. Na política ela surge para desviar o foco, da atenção de algo que não se quer discutir. Nesse caso a
Presidência do Senado. Na questão da “
moneda común del Mercosur”, só há um país que ira “
fazer rima” com a frase.
La moneda común del Mercosur... Brasil la va a tomar por el culo. Simples assim. O revés que foi a “
revolta” do dia 8 de janeiro pode desaguar em problemas maiores para o frágil empossado político. A pressão sobre os senadores e a ganancia da casa por poder, pode fazer reféns no Planalto. A batalha promete muita disputa nos bastidores de
Brasília e nos corredores da
Paulista.
Commodities
O mercado de
minério de ferro, esta semana será morno, o principal comprador, a China está parada devido ao feriado do
Ano Novo Chinês, por lá esta semana é de festividades. Mercados suspensos.
O mercado de
petróleo segue buscando números maiores, a percepção de que a
Europa e
EUA podem não mergulhar em uma recessão mais profunda anima os produtores. Hoje o barril se aproxima da casa dos US$ 89. Pela força dos gráficos o mercado está apostando em uma nova súbita acima dos 90 para os próximos dias.
Ibovespa
A trapalhada contábil realizada nas
Americanas passou desapercebida aos olhos de água do Trio Ambev. Alegando inocência
Leman, Telles e Sucupira, passaram atestado de incompetência ao fazerem tal afirmação. Estando no comando a empresa já a algumas décadas, os “
jovens e inocentes” investidores não identificaram as “
inconsistências” nos balanços durante todos estes anos. Da série “
me engana que eu gosto”, o mercado discute o caso ainda. No molho desse ‘
spaguette a italiana”, esse era o nome de um tipo de filme pastelão dos anos 50/60 do século passado, pode-se acrescentar “
La moneda común nel culo” de
los brasilleños” em portuñou mesmo. Estes serão os “principais” assuntos dos grupos de zap.
Considerações
A guerra na Ucrânia se arrasta para comemorar um ano de combate. Olhando as manchetes que estampam as páginas dos sites, a sensação é de que o país é apenas o endereço onde ocorre a luta. As batalhas diplomáticas ocorrem em Londres, Frankfurt, Washington e Moscou. Kiev é apenas um endereço jurídico, espero que o STF não cancele o CEP da cidade. Os cidadãos ucranianos, parecem estar apenas servindo de reféns nesse joguete que se tornou o conflito. Numa encenação política sem precedentes na história, por todo lado que se olha, vê se a mão sinistra de uma política torta, cujo objetivo é manter todo o planeta em estado de prontidão e medo. Histórias da carochinha, como a moeda comum do Mercosul, são lançadas a todo instante na mídia com objetivo de distrair as populações e efetivar manobras escusas em detrimento da liberdade e da justiça.
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